A complexa trama das relações interpessoais agregando ou não valor real à sua vida.
Tenho observado cada dia mais o quanto complicado pode ser um indivíduo na expressão de sua personalidade. Personalidade esta forjada pela família e pela sociedade.
É interessante verificar como desaprendemos a ser para nos tornarmos uma personalidade aceitável. Desde cedo, temos uma dura tarefa de aprender a estar como esperam de nós. Nossa essência e o que trazemos em nosso estado original pouco vale. Temos que nos educar, aceitar “Condicionamentos”.
Observo a capacidade que imprimos de gerar sofrimentos uns aos outros e conseqüentemente a nós mesmos, na árdua tarefa de fazer o jogo da sobrevivência.
Seja no meio social onde estamos inseridos, no ambiente de trabalho, no convívio familiar, desempenhamos papéis como num grande teatro, uma ópera da vida real.
Aprendemos que temos que ter um objetivo, traçar metas, planejar e executar tarefas para chegar ao fim esperado, digo esperado porque na maioria das vezes quando conseguimos atingir esse fim, ele nem é como parecia ser, nem é exatamente o que queríamos que fosse.
Somos de natureza insatisfeita, de essência curiosa e plenamente aventureira; a vida nos estimula a todo o momento, somos motivados por desafios e esses são infinitos em todos os aspectos da vida.
E os condicionamentos são freios que te dizem o que fazer e quando fazer e porque fazer. Freios que andam sobre um fio tênue onde positivo e negativo interagem juntos.
Freios que nos fazem mais infelizes do que realizados.
A sociedade precisa dos freios, mas o ser não!
O ser precisa sentir seu caráter infinito e divino. O ser precisa manifestar-se no mundo e nas sociedades para santificar e purificar a personalidade do seu grande vício de estar infeliz.
Milene Gonçalves
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