A PREOCUPAÇÃO, UM HÁBITO TERRÍVEL (2ª Parte)
De maneira bem traiçoeira, as preocupações crispam nossos músculos até mesmo durante o sono, período em que deveríamos estar prazerosamente relaxados. A situação de tensão reflete-se especialmente na respiração. Não percebemos o quanto nossa respiração é tensa, travada, e que, por isso, não traz aos nossos pulmões o oxigênio necessário para vivermos com qualidade.
Por que isso acontece? Porque sempre que ficamos inseguros em relação a nosso futuro, tendemos a nos crispar mental, emocional e fisicamente. Só essa constatação já é muito útil para que comecemos a reduzir o espaço que a preocupação ocupa em nossa vida. Como lidar com isso? Como impedir que isso ocorra? A maneira mais eficaz de se lidar com isso é focalizando mentalmente o assunto que nos perturba, dedicando a ele nossa reflexão, procurando, dessa forma, examiná-lo de todos os ângulos possíveis. Feito isso, podemos ver, em nossa imaginação, todas as possibilidades, ao nosso alcance, para lidarmos de maneira satisfatória com a questão. Estaremos, assim, examinando profundamente o problema que se aproxima, o que reduzirá de forma natural nosso nível de ansiedade e insegurança, e isso é muito agradável.
Precisamos compreender a imensa capacidade que um cérebro bem organizado, lúcido e ativo tem de aliviar os fantasmas da insegurança. O general encarregado de conduzir seu exército à vitória faz exatamente isso: antevê minuciosamente a batalha que tem diante de si, sob todos os ângulos possíveis, antes que ela aconteça.
Usando, portanto, a imensa capacidade cerebral que todos temos à nossa disposição, reduziremos o crocodilo da preocupação a uma lagartixa inofensiva.
Mas não se esqueça! Ativar seu cérebro é uma decisão que só você pode tomar e você só irá tomá-la quando estiver convencido de que isso poderá revolucionar sua vida.
PAULO A. S. RAFUL
LAURO DE A. S. RAFUL
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Leia também a 1ª Parte, clicando no link abaixo:
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