A Suprema Compreensão
No mais íntimo do ser, nada acontece.
É só paz, silêncio.
Na periferia, tudo acontece.
O eterno fenômeno do vai e vem,
acontecendo e desacontecendo.
A noite sucede o dia e vice-versa.
A única certeza é a diferença,
sempre o novo, sempre outro.
A primavera, o verão,
o outono, o inverno,
sucessão de eventos, experiências.
Tudo sendo percebido.
E aquilo que é percebido não é o que percebe.
Vem o amor e vai.
Vem o medo e vai.
Passa um pássaro.
Passa o passado.
Passam nuvens e o céu permanece impassível, silencioso.
Assim, um espelho vazio, o ser observa o eterno movimento dos ventos e das velas.
Um em tudo... Fluindo...
Osho
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