ADEUS À CULPA
LIÇÃO 8 - Parte 2
PERDÃO - O DESAFIO FINAL
Recentemente eu tive uma experiência que ofereceu ao meu ego um vasto campo. Eu me vi tentado a fazer uma série de interpretações e julgamentos condenatórios sobre várias pessoas que eu ouvi numa trágica e verdadeira história de vida. Isto foi o que aconteceu.
Eu recebi um telefonema de uma mulher que disse que estava indo em direção a um caminho espiritual e estava estudando Um curso em milagres. Ela disse que intelectualmente ela sabia que o amor de Deus era sua única realidade e que tudo o mais era uma ilusão, mas que tudo em volta dela agora, incluindo seu próprio senso de culpa, parecia quase real. Ela continuou e me disse que no último ano havia um número de artigos nos jornais espalhados pelo país sobre uma garota de 2 ½ anos que havia sido raptada e tida como refém numa van durante 10 meses por um homem adulto e um adolescente. Durante este tempo, a garota foi repetidamente sujeitada a abusos sexuais. Ambos, o homem e seu cúmplice adolescente finalmente foram apreendidos e, após longo julgamento, o homem foi sentenciado à prisão por 500 anos, com nenhuma chance de liberdade condicional. A mulher disse que seu nome era Sra. Cabarga e que aquele garoto adolescente era seu filho, Alex. Ela acrescentou que Alex estaria comparecendo ao juiz para ser sentenciado em poucas semanas, e ela gostaria de saber se eu poderia ajudá-la a encontrar paz interior. Eu realmente não sabia o que eu poderia dizer que poderia ser útil, mas eu a convidei a vir até meu escritório no dia seguinte. Meu guia interior me dizia para ter uma presença/energia feminina presente durante nosso encontro e, após verificar isto com a Sra. Cabarga, eu convidei minha querida amiga e companheira espiritual, Diane Cirincione, a participar do encontro. Esta é a história que a Sra. Cabarga nos contou. Numa tentativa de resolver as dificuldades entre a família, ela e seu marido decidiram se envolver, há muito tempo atrás, numa comunidade em São Francisco. Seu filho Alex, o mais novo dos cinco filhos, tinha cinco anos de idade naquele tempo. Quando os problemas domésticos da família não se resolviam nesse novo meio ambiente, a Sra. Cabarga tornou-se emocionalmente perturbada e confusa. Com o encorajamento de seu marido e seus filhos, ela tomou a decisão de deixar a comunidade e ter uma vida independente. Ela e seu marido concordaram que Alex poderia ficar com "Tree Frog", um homem da comunidade que parecia gostar muito de crianças e havia demonstrado um interesse especial em seu filho. Mais tarde, ela e seu marido se reuniram e começaram a ver seu filho mensalmente. Quando Alex completou 18 anos, a Sra. Cabarga e seu marido decidiram dar a ele uma festa. Contudo, ele não pode aparecer. No dia seguinte os jornais mostravam que Alex e seu "guardião", o homem chamado "Tree Frog", tinham sido presos e acusados de seqüestro e abuso sexual.
Os sentimentos de culpa e auto-censura da Sra. Cabarga eram terríveis. Ela se convenceu de que ela era uma das mulheres mais irresponsáveis, não amorosas e egoístas do mundo. E a publicidade da mídia só reforçavam a imagem negativa de si mesma.
Conforme a história se desdobrava, foi revelado que seu filho tinha sido insistentemente surrado, sexualmente sofrido abusos e maltratado durante os nove anos que ele viveu com o Tree Frog. A Sra. Cabarga nos contou que o tribunal indicou um psiquiatra, assim como muitos outros que sabiam os detalhes do caso, sentindo que Alex tinho sido uma vítima que precisava de tratamento. Contudo, havia tanto de ultraje público que parecia que seu filho não poderia ser colocado num programa de reabilitação para adolescentes, mas seria sujeitado como um criminoso adulto e mandado para a prisão para o resto de sua vida.
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