Amor no coração
Pai querido, trouxe-te flores de gratidão para falar-te do meu amor.
Observando tuas mãos calosas que me afagaram a face nos primeiros instantes, via-as como cinzéis que construíram a minha dignidade...
Os teus braços, que me sustiveram a fragilidade dos primeiros anos, acompanhado-me os passos débeis com desvelo de valioso anjo, forjaram em mim a segurança de seguir a trilha do Bem na senda terrena.
Os teus olhos, agora embaçados pelas lutas e lágrimas produzidas pelas intermináveis preocupações cotidianas, são, ainda hoje, os faróis que me guiam nas noites de dúvidas e ânsias nas quadras da vida...
Pai, ante tu, estas flores perdem espressão e surge uma luz na intimidade da minha alma que te oferto, silenciosa e reverente, chamando-a de Amor no Coração.
Icléia
(Psicografia de Rui M. Diamantino)
https://www.geocities.com/Vienna/8612/
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