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Amor: o Ideal compatível

Amor: o Ideal compatível
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Um dos maiores mistérios da vida é a experiência da amar outra pessoa.

Há séculos as pessoas vêm procurando definir e compreender as profundezas da simplicidade do amor.

Conhecemos o amor íntimo de uma pessoa por outra.

Sentimos amor pela natureza. Temos amor pelas coisas materiais.

Sentimos amor pela família e pelos filhos.

A definição atual de amor pode confundir-nos.

Às vezes confundimos paixão com amor por que não compreendemos a diferença entre impulso sexual e o sentimento.

A paixão excita a personalidade. O amor eleva o espírito.

Quando as pessoas se relacionam unicamente através da paixão, podem experimentar uma sequência de emoções tão fugaz que toda a ética e a consciência acabam indo pelos ares.

O amor é muito menos excitante, mas tem um valor imensamente maior, pois a sua essência é uma tranquila força de sustentação que flui da alma, enchendo e nivelando os espaços vazios do nosso ser e conferindo ao indivíduo uma sensação de plenitude.

As pessoas cujo coração está cheio de amor são incapazes de odiar.

Ninguém pode sentir amor por outra pessoa e estar fora de sintonia consigo mesmo.

Todos os relacionamentos proporcionam oportunidades para o desenvolvimento pessoal.

Eles oferecem os obstáculos e as recompensas, os altos e baixos, a experiência da participação pessoal que nos mostra como nos havemos com nossa filosofia de vida quando temos de viver aquilo que pregamos.

Quando há karma envolvido, tendemos a sentir falta de controle sobre as circunstâncias e os eventos que ocorrem, bem como uma falta de controle sobre o mundo de reagir a esses eventos.

O karma tende a exprimir-se através de uma avalanche de experiências semelhantes que se manifestam num período de anos.

Quando estabelecemos um relacionamento, geralmente é porque inconscientemente vemos algo no outro indivíduo que pode nos ajudar a resolver um problema kármico.

Em outras palavras, atraímos quem necessitamos numa época de vida em que estamos prontos para compreender.

Assim, o antigo adágio "Quando o aluno está pronto, o mestre aparece" é realmente o tom característico da razão e do modo como ocorrem os relacionamentos kármicos.

Relacionamentos Kármicos e seus aspectos astrológicos
Martim Schulman
www.magnifica.com.br

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