Apego
Um dos grandes empecilhos para nossa caminhada evolutiva é o apego aos nossos entes queridos. Por mais que tenhamos consciência de que somos espíritos passando por experiências humanas e que por isso estamos aqui cumprindo papéis, quando somos impelidos a mudanças e rupturas, vacilamos.
Entramos em conflito interno, ponderamos e muitas vezes desistimos de algum objetivo em função de alguém. Alguns chamam isso de amor.
Mas pensando bem, será que não é o medo de perder, de errar, arriscar ouvir as necessidades de nossas almas? Não é nada fácil sair da zona de conforto, mas a aventura de seguir o coração, fazendo seu próprio caminho, redescobrindo o prazer de viver, sem culpas, nem sombras, não tem preço e no fim percebemos que o cosmos providencia tudo com mestria para que sejamos afortunados!
Pensemos nisso!
Muitas vezes é duro ver outra pessoa tropeçar e cair. "Eu poderia ter evitado essa queda", posso pensar. Todavia estou enganado. Confiarei no respeito dos outros pela vida.
Muitas vezes nos agarramos ao nosso medo, o que nos impede de crescer. O ritmo ordinário da vida nos conduz através dos bons e maus tempos, mas freqüentemente tememos tanto os maus períodos que tentamos conter o avanço da vida. Isso significa também não nos deixarmos levar para os bons tempos.
A única verdade constante é que tudo muda. A crença nesta verdade nos ajuda a nos libertar do medo.
O medo fica ainda maior quando pensamos que somos responsáveis por outras pessoas - filhos, por exemplo. Querendo preservá-los do sofrimento, esquecemos de ouvir o Som da Criação. Ninguém aprende com o erro dos outros.
Se respeitamos os que nos cercam, devemos reconhecer que eles têm direito à
sua própria dança. Seus próprios espíritos os guiarão.
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