Arco-íris! Bem te vi!
Arco-íris e pote de ouro. As forças invisíveis, auxiliares de Deus, intuíram o homem a acreditar nisso, ainda que fantasiosamente, para que a gente observe mais as belezas que a natureza nos dá de presente, toda vez que chuva e sol se cruzam no céu. A tal recompensa é, na verdade, um doce reencontro com a nossa essência, esquecida aos poucos, conforme a gente vai crescendo, endurecendo e virando adulto. Quando a gente fica velhinho, curioso, volta a sorrir quando vê os milagres da natureza sucedendo por aí. Sorri com o rodopio do arco-íris, sorri ao ver os pombinhos se amontoando por um punhado de milho, sorri com a vitalidade do beija-flor, com a pontualidade do sol, com a precisão do Cruzeiro do Sul... Com a idade, devagarinho vamos nos reajustando com a vibrações sutis que povoavam nosso coração infantil. Daí, voltamos a enxergar o pote de ouro. A riqueza das coisas simples. São tantos os milagres de Deus...
Pare o que está fazendo. Abra a janela, ou a porta da rua. Saia na sacada, passeie pelo quintal. Deixe o bem-te-vi contar o final dessa história pra você.
Por: Rogério Rothje
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