As Cartas de Cristo (Carta 3 - Parte 6) - O sagrado Poder da Fé
Chamei meus discípulos e pedi que procurassem alguém entre os presentes que tivesse alimento. Encontraram uma criança com pão e peixes e os trouxeram até mim. Afastei-me um pouco da multidão e tranquilamente contemplei o pão e os peixes, sabendo que não eram nada mais do que a Mente Poderosa de “Deus”, a substância de toda “matéria” tornada visível. Sabia que a Mente Poderosa de “Deus” era ilimitada e poderosamente ativa dentro de minha consciência. Sabia que a natureza do “Pai” era a satisfação das necessidades.
Enquanto abençoava o alimento, sentia o PODER fluir totalmente pela minha mente, corpo e mãos e sabia que a fome daquelas pessoas seria saciada. Não sabia de que maneira, simplesmente sabia que seria. Depois levei as cestas de comida e disse aos discípulos que dividissem o alimento ali contido, sentindo com absoluta certeza que todos ali teriam tanta comida quanto necessitassem.
Ao cortar o alimento em pedaços e distribuí-lo, o mesmo se multiplicava e assim foi acontecendo até que toda a multidão teve sua fome saciada. Várias cestas ainda restaram com sobras do alimento. Assim demonstrei que:
A “matéria” – tudo o que é visível no universo – é mente/consciência tornada visível pela vibração das “partículas” (o que a ciência chama de partículas ).
Mudanças na “vibração das partículas” e, portanto, mudanças na “matéria”, acontecem como consequência das imagens/movimento poderosamente dirigidas, disciplinadas, focadas pela energia da mente/consciência.
Quando, com uma “consciência amorosa”, se age puramente para fazer o bem aos outros, os únicos limites ao “Trabalho Amoroso do Pai” no mundo SÃO OS LIMITES QUE A MENTE DO HOMEM COLOCA NESSE TRABALHO.
Tais mudanças na “matéria” só podem ocorrer quando a consciência do “homem” está em perfeita harmonia e unida ao “Pai Consciência Universal”.
Ainda que assombrados por receberem o alimento desta maneira, as pessoas e meus discípulos não compreenderam como tal coisa tinha se realizado. Apenas puderam concluir que era o maior milagre que tinham visto. Isto também confirmou para eles a crença de que eu era o Filho de Deus.
Numa outra ocasião, eu estava sentado debaixo de uma árvore nos arredores de Betesda, rodeado por aqueles que tinham trazido seus doentes para que fossem curados. Como sempre, maravilharam-se ao vê-los recobrarem a vida e a saúde e perguntavam-se como tais milagres podiam ser feitos.
Outra vez tentei fazer com que compreendessem o Poder da Fé. Nos Evangelhos está escrito que eu disse que se um homem possuísse a fé do tamanho de um grão de mostarda, poderia mover montanhas. Esta afirmação é uma interpretação errônea do que verdadeiramente eu disse e revela o pouco que meus discípulos e os evangelistas compreendiam dos meus ensinamentos quando nós estivemos na Terra. Se alguém tivesse a “fé” do tamanho de um grão de mostarda – o que significa isso? Como se pode medir a fé de tal maneira?
Fé é fé. É um “poder de total convicção” que toma conta da mente e não pode ser submetida a um tamanho.
A fé – que surge de sua necessidade de crer em algo, porque tal crença servirá a seus propósitos de algum modo – pode ser poderosa e forte, mas nunca pode ser estimada com um conceito de “tamanho”!
A crença é ainda mais forte. A crença é o fruto do ouvir dizer e da lógica. Porque você ouviu alguma coisa e está convencido de que o que ouviu ou leu é verdade, desenvolve uma profunda crença no que ouviu. Você crê que é verdade. Você crê de uma maneira total e completa que desafia qualquer contradição. Constantemente eu dizia às pessoas: “Creiam que receberão - e receberão”.
Contudo, eu sabia que seria quase impossível que as pessoas algum dia tivessem a fé para realizar milagres, pois não importava o quanto explicasse a Verdade, elas nunca teriam o intenso conhecimento que me foi dado no deserto.
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