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As Cartas de Cristo (Carta 5 - Parte 1) - Ensinar a Verdade da Existência

As Cartas de Cristo (Carta 5 - Parte 1) - Ensinar a Verdade da Existência
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Eu, o CRISTO estou escrevendo esta CARTA 5 para definir claramente a REALIDADE oculta, à qual também me referirei como o “UNIVERSAL” e o “DIVINO”, a fim de ajudá-lo a abrir sua mente à compreensão de que, enquanto você é um indivíduo, AQUELE QUE LHE DEU O “SER” E A “INDIVIDUALIDADE” é, em SI MESMO, – Universal – Eterno – Infinito – Onipresente, sem princípio nem fim.
Para o bem das pessoas que resolverem ler a Carta 5 antes das Cartas anteriores, as quais relatam minha vida e meus verdadeiros ensinamentos enquanto estava na Terra, direi que meu verdadeiro eu, “Jesus” CRISTO, não deve de nenhuma maneira ser confundido com o “Jesus” retratado no Novo Testamento.
Uma vez que meus ensinamentos originais foram difundidos e muito mal-interpretados por todo o mundo na forma dos quatro Evangelhos, é minha intenção começar a ensinar a VERDADE da EXISTÊNCIA, explicando o verdadeiro significado de minha terminologia original citada nos Evangelhos. Isso é necessário para desfazer, e finalmente eliminar da consciência das pessoas, os mal-entendidos que têm persistido, assim como a má informação dada às gerações de buscadores espirituais desde que vivi na Terra.
Quando estive na Terra para descrever a Realidade por trás e dentro da existência, usei deliberadamente o termo “Pai” ao referir-me a “Deus”. Tive duas razões para fazê-lo.
Em primeiro lugar, como expliquei na Carta 1, quando recebi a iluminação no deserto, pude ver que os conceitos que descreviam o Criador do universo, conforme “revelado” pelos profetas Judeus, eram completamente errôneos.
Em segundo lugar, me foi permitido perceber com clareza – e compreender plenamente – a verdadeira natureza do Criador. Dei-me conta de que era uma natureza parental, – a de satisfazer as necessidades da criação de maneira específica e bem definida, semelhante a um pai-mãe. De fato, vi que os impulsos parentais, presentes em todos os seres vivos, eram extraídos diretamente do Criador e que a origem de todo o amor e dos impulsos parentais era também a origem da vida e da existência em si.
Também “vi” que a criação era uma manifestação visível dos Impulsos Criativos Universais do Ser e que, portanto, podia chamar a humanidade de descendência do Criador. Por esta razão, era totalmente natural que falasse do “Pai” ao referir-me ao Criador, pois, para mim, isso é o que realmente o Criador é, em todos os aspectos – e sobretudo “Pai – Mãe”. Porém, considerando a insistência judia em relegar a mulher a uma posição subordinada na vida diária, me referi somente ao “Pai” para evitar a resistência judia e para ganhar a sua aprovação para o novo termo. Também idealizei o termo “Pai” para ajudar os Judeus a perceberem que seu conceito de Jeová, e a rigidez das leis judias, eram totalmente errôneos. Também ao utilizar um novo termo – o “Pai” – para descrever o Criador – o Impulso Criativo – por trás e dentro da existência, esclarecia que havia trazido um ensinamento completamente novo, oposto à crença estabelecida em um “Deus” que rejeitava certas pessoas e que enviava para elas merecidos desastres como castigo.
Quero que você compreenda plenamente que em nenhuma parte do Novo Testamento foi dito claramente que eu estava trazendo uma instrução completamente oposta aos ensinamentos do Antigo Testamento. Portanto, não se pode confiar, aceitar ou crer no Novo Testamento como uma verdadeira narração de minha vida e ensinamentos.
Um relato verdadeiro e preciso de minha personalidade, minha natureza iluminada, minhas atitudes emocionais e meus ensinamentos em si, teriam amplamente esclarecido que as antigas formas de religião judaica e meus ensinamentos iluminados eram completamente opostos em todos os aspectos.
A religião judaica possuía conceitos extremamente materialistas. Entretanto, existem escritos por meio dos quais os Judeus espiritualmente iluminados alcançaram, e continuam alcançando, uma percepção mística de nossa FONTE do SER.
Estes, em vista de seu estado mental transcendente, devem ser profundamente honrados e respeitados.
Mas, quando os escritos dos profetas atingiram o homem e a mulher comum, transmitiram uma mensagem diferente, controladora, que era puramente humana e falsa. Nenhum controle do “bem” ou do “mal” é exercido por um “Deus que está acima”. Se fosse assim, o mundo não estaria em um estado tão espantoso de transtorno e miséria.
Eu trouxe um novo ensinamento, destinado exclusivamente a tornar as pessoas conscientes da universalidade e do amor – a natureza inerente e transcendente – d’ “AQUELE” – QUE TROUXE TODA A CRIAÇÃO PARA A MANIFESTAÇÃO VISÍVEL.

Leia também a Parte 63

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