Chico e a Eutanásia
A prática da eutanásia pressupõe, em tese, ignorância das coisas do espírito. Dá idéia de pobreza espiritual.
Sobre isso, sob o título "Dívida e Tempo", Adelino da Silveira, em seu livro "Chico de Francisco” (ob. citada), às páginas 54/55, conta:
"Chico visitou durante muitos anos um jovem que tinha o corpo totalmente deformado e que morava num barraco à beira de uma mata. A mãe deste jovem era também muito doente e o Chico a ajudava a banhá-lo, alimentá-lo e a fazer a limpeza do pequeno cômodo em que moravam.
O quadro era tão estarrecedor que, numa de suas visitas em que um grupo de pessoas o acompanhava, um médico perguntou ao Chico":
– Nem mesmo neste caso a eutanásia seria perdoável?
“Não creio, doutor, respondeu-lhe o Chico. Este nosso irmão, em sua última encarnação, tinha muito poder. Perseguiu, prejudicou e com torturas desumanas tirou a vida de muitas pessoas. Algumas o perdoaram, outras não e o perseguiram durante toda a sua vida. Aguardaram o seu desencarne e, assim que ele deixou o corpo, eles o agarraram e o torturaram de todas as maneiras durante muitos anos. Este corpo disforme e mutilado representa uma bênção para ele. Foi o único jeito que a Providência Divina encontrou para escondê-lo de seus inimigos. Quanto mais tempo aguentar, melhor será. Com o passar dos anos, muitos de seus inimigos o terão perdoado. Outros terão reencarnado. Aplicar a eutanásia seria devolvê-lo às mãos de seus inimigos para que continuassem a torturá-lo.
– E como resgatará ele seus crimes? – Inquiriu o médico.
– “O irmão X costuma dizer que Deus usa o tempo e não a violência”.
Do Livro "O APÓSTOLO DO SÉCULO XX - CHICO XAVIER" - Weimar Muniz de Oliveira - Edição FEEGO.
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