Como anda a sua paciência, hein?
Somos educados para não termos paciência...
Quantas vezes você já se pegou irritado na fila do banco, quando alguém à sua frente demora tempo demais em frente ao caixa com um punhado de papéis?
Quantas vezes, na pressa das suas férias, lá na praia, você se estressou com alguém que insistiu em pagar contas e tirar extratos bem no caixa 24 horas que você custou para achar?
Quantas vezes você não se irritou com um idoso que, todo sem jeito, entra na sua frente bem na sua vez e você pensa com seus botões, ele não é tão idoso assim, poderia muito bem aguardar na fila?
Você já parou pra pensar a quantas anda a sua paciência?
Todos nós, seres humanos, por mais educados que sejamos, nunca aprendemos a esperar, nunca exercitamos a paciência.
Quantas vezes você já acelerou seu carro sobre a faixa de pedestres quando o sinal está verde para o pedestre ou deu aquela “andadinha” para apressar o transeunte? Pense bem nisso...
Você nunca se pegou querendo passar feito um trator em cima do carro à sua frente, que insiste em procurar uma vaga na rua, bem quando você está com pressa?
Reflita! Veja se não é assim...
Aposto que no andar térreo do seu prédio do escritório, quando chega o elevador, você não deixa sequer as pessoas saírem colocando-se logo à frente sem olhar para ninguém.
Será que não acabou de fazer isso agora pela manhã? Ou na hora do almoço? Vamos lá!!! Coragem... pense melhor...
Noto sempre, quando vou ao litoral, a fila imensa parada na estrada, e os apressadinhos safando-se do trânsito pelo acostamento, colocando em risco a vida das pessoas que por necessidade precisam transitar pelo acostamento e, pasmem, não são pessoas jovens ao volante e sim senhores com suas famílias...
Vai... admita!!! Você não fez isso no último feriado?
Ninguém pára e deixa gentilmente o outro passar, não se observa mais nada, e quando observamos, é para criticar.
Nada mais é feito com paciência, com educação.
Mas você cobra isso dos seus filhos, claro que cobra!! Afinal você é “adulto”, não é?
Onde pretendemos chegar toda vez que nos estressamos, na maioria das vezes por coisas banais e corriqueiras?
Quantas descobertas não faríamos se tivéssemos a paciência de parar... e observar, porque a vida é observação. A própria ciência é a arte de observar.
Que tal falarmos menos e escutarmos mais, pois a palavra é prata, mas o silêncio é ouro.
Não desperdice seu dia-a-dia com maus hábitos, cultive os bons, com muita paciência e serenidade, afinal que exemplo daremos para os nossos filhos que se espelham em nossas atitudes, seja na rua, na estrada, em casa ou quando somos prepotentes e arrogantes dentro dos nossos automóveis no trânsito, com as pessoas simples, com o nosso vizinho no elevador, quando não falamos um “bom dia”! “Boa tarde”! “Boa noite”! Ou um “como vai”? São palavras mágicas, mas para surtirem efeito, têm que vir da alma, com vontade, em alto e bom som. Os animais grunhem, mas nós temos o dom da fala e vamos então usá-lo com qualidade e não com palavras baixas, negativas e que não constroem.
Vamos lá!! Coloque-se à disposição do outro, seja solidário, esqueça o rancor, esqueça a esperteza, deixe de lado o baixo astral; isso não leva a nada... não queira ser campeão de tudo, saber de tudo, não queira levar vantagem, ter sempre a última palavra.
Falar mal, blasfemar, discutir picuinhas, praguejar... cuidado! Somos o que pensamos e o que falamos...
Seja paciente, pois um dia você vai precisar que o sejam com você, e aí vai depender muito do que você plantou, com perseverança, com dedicação, com amor e - sem sombra de dúvida - com muita, mas muita paciência...
Muita Paz
Nelson Sganzerla
[email protected]
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