Menu

Comunhão

Comunhão
Facebook   E-mail   Whatsapp

Fim de ano... coração mexido, recordações, saudades. Uma revolução emocional verdadeira. Não que a esperança de mudança radical seja mais tão grande, em mim, mas o tempo marcado, o fim de alguma coisa, sempre me faz repensar minha vida inteira. Reencontro meus sonhos não realizados, uma série de perguntas e porquês que durante o barulho e o movimento do dia-a-dia consigo abafar. E junto com tudo isso, o desconforto de confrontar coisas velhas que ainda estão em mim, tristezas que pensava não mais sentir, enfim... um momento de faxina, com todo o esforço que isso requer.

Encontro parentes, amigos, recebo telefonemas que me fazem feliz, ligo para pessoas que já não ouço há muito e continua o movimento de volta ao que já vivi...

Sem festa para ir, nada programado, resolvo deixar fluir como for, já decidida a passar sozinha, em casa, se tivesse que ser assim, sem achar ruim.

No dia 31, quase na hora da virada do ano, resolvo ir para a rua confraternizar com a multidão que vai à praia para assistir à queima de fogos, um show de luz e cor que sempre me emocionou, mesmo visto de longe, ou pela televisão. Como moro perto desta praia, chamo uma amiga que também é vizinha e vamos as duas andando, vestidas de branco, sem qualquer expectativa, a não ser a de assistir a um show pirotécnico.

A multidão é incontável! Pessoas de todas as classes sociais, todas desconhecidas para mim, vestidas a maioria de branco, roupas limpas, arrumadas, chegando... fico em pé, ao lado de três cadeiras de roda, pois até deficientes físicos tinham ido assistir à passagem do ano. Achei aquilo o máximo! A vontade de fazer mais aquele esforço para participar daquele momento único.

Famílias inteiras, dos velhos às crianças de colo, tão pequeninhas, ainda com meses de vida. Champanhes, taças, salgadinhos, rostos alegres, esperança no ar. Mistura infinita de tipos físicos, de cor de pele... uma colcha de retalhos verdadeira.

Eu fiquei muito emocionada com isso. Muito, mesmo! Não me sentia amedrontada naquela multidão. Havia alguma coisa nova - que eu nunca tinha sentido - que unia a todos e me dava total segurança. Uma energia de parceria, de compartilhamento, seria ela Amor? Acho que sim... ela me dava uma sensação de estar em casa... de conforto, de estar em família - embora só conhecesse, na verdade, a amiga que fôra comigo.

E começou o Ano Novo e os fogos brilhando no céu escuro, numa chuva indescritível de cores, estrelinhas que se derramavam sobre todos nós, nas formas as mais diferentes, cada vez mais bonitas, mais harmoniosas, mais deslumbrantes! E gritávamos numa só voz: Oh!.... e era uma expressão que brotava de cada um que se extasiava com a beleza do momento que durou mais de vinte e cinco minutos, onde a vibração era a mesma, naquele local do planeta, onde a maioria dos corações, com força, pedia Paz, pedia sorte, pedia um Ano Novo melhor... que coisa bonita eu vivi, pela primeira vez! A Unidade, a sensação confortável de ser ao mesmo tempo um e todos... de forma tão real, que jamais serei capaz de esquecer. Somos todos um! Viva o Amor que é essência de todos e de qualquer um de nós e que tem uma presença tão forte e tão real quando se instala, quando um momento divino como esse acontece! Graças a Deus!

Não podia deixar de lhes contar isso... espero que tenha conseguido me expressar de forma que possam me entender. Graças a Deus, o mundo mudou, sim! Existe algo maravilhoso já acontecendo e apenas pedindo pra se instalar. Falta pouco, muito pouco!

Cristina

Facebook   E-mail   Whatsapp

Deixe seus comentários:






As opiniões expressas neste artigo são da responsabilidade do autor. O Site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços de terceiros, conforme termo de uso STUM.


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa