DESESPERO
Desespero momento sagrado da existência, onde todas as nuvens se dissipam de um segundo para o outro.
Onde o oculto perde o poder e a verdade é transparente, onde a covardia vestida de coragem perde a roupagem e se mostra de vez.
Os bons se tornam maus os maus fogem, temem...
Temem a culpa tudo que ficou escondido, disfarçado.
Desespero momento esperado talvez sem fé de ocorrer, agora ai.
Precisa ser encarado, baixar a guarda receber a raiva, a mágoa, absorver, transformar.
Desespero ponte divina, travessia nunca esquecida.
Momento em que a barragem cede à força da natureza que lhe atravessa.
Momento incalculável, inadiável.
Cegos de olhos!
Buscam caminhos sem perceberem que andam por eles.
Os mistérios se descortinam.
São lhes abertas às portas intransponíveis do real.
Mas ainda assim não podem aceitar.
Preferem ficar reféns da realidade.
Do chão que lhes sustentam os pés, no real de seus olhos físicos.
Quanto tempo mais negarão suas naturezas.
Suas verdadeiras forças interiores.
Suas verdades eternas, seu caminhar...
Tristes irmãos.
Andando em círculos.
Caminham sem propósito, até o despertar.
Então?
Nova aurora brilhará.
Por amor ou cansaço, não importa por qual dessas razões.
Chegarão a seus destinos.
A exaltação do amor e das lições do Cristo.
Milene Gonçalves
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