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No momento mais difícil do relacionamento, escrevi na dureza do meu coração: nunca mais!

Era uma decisão cheia de sofrimentos, decepções e rancor,
eu preferia a solidão, a derrota solitária,
que viver um novo amor.

Afinal de contas, o amor mal vivido,
mal resolvido,
dói demais.

E é dor que não se exprime por palavras,
não se encontra remédio nas farmácias,
nem se agenda consulta com o doutor,
é dor demais, essa tal “dor de amor”.

Por isso, tranquei tudo o era meu em um casulo,
era eu e o meu mundo, mergulhado no escuro,
no vazio dos meus pensamentos,
na amargura dos sentimentos…

Até que, de repente, não mais que de repente,
alguém veio e tocou na ferida com cuidado.
Foi como um bálsamo em corte profundo,
e mais uma uma vez, o amor mudou meu rumo,
fiquei de novo, sem chão, suspenso no mundo.

Por mais que a dor da desilusão,
maltrate o nosso coração,
o amor é uma experiência que deve ser vivida,
por muitas e muitas vidas.
Deve ser sempre o ponto de partida,
para a melhoria do ser humano como um todo.
Nem a guerra, nem a tortura, muito menos a dor,
mudam tanto alguém, como faz o amor.

Na alegria do momento de entrega, vem a pergunta:
por que fugir do amor?

Sem amor, a vida é um jardim sem flores,
árvores sem folhas,
frutos sem doçura,
é criar filhos sem ternura,
é viver por viver,
sentindo a amargura.

Por que fugir do amor, se ele pode transformar,
e ainda hoje, fazer brotar,
o sentimento que não nos deixa esquecer,
que a dois, a vida vira mesmo
é um grande prazer.

Eu acredito em você!

Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br

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