Escuta essa, mãezinha
Poxa, mãe, como é bom ter você aqui, tão viva como nunca em meu coração.
Como é doce recordar meu nome pronunciado por você. Seu carinho me fazia voltar no tempo. Seu cuidado, às vezes excessivo, dava às minhas rugas um jeitão de maquiagem, como se fosse eu ainda menino e os traços e marcas do tempo, já incrustados em minha pele, suaves linhas feitas de lápis preto, daquele que sai com água. Doce mãezinha. Lembro com clareza digital a linda canção com que você costumava embalar os meus sonhos de menino: "A estrela-d'alva, no céu desponta, e a lua anda tonta, com tamanho esplendor...", maravilha composta por João de Barro e Noel Rosa, e cantada com a docilidade da mais corajosa intérprete do amor que eu já conheci.
Mãe, minha luz Dalva e guia, que Deus te abençoe e guarde no céu de estrelas onde você brilha esplendorosa hoje.
Mais um afago, dos tantos que já dei e darei, à Denise dos Santos Rothje, a Dalva da minha vida.
Por: Rogério Rothje
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