MANTENDO A LUZ
O discípulo que vai para perto de um Mestre, ou que da sua casa mergulha por um longo período no estudo do seu pensamento, se sente transportado para um mundo de luz, de pureza, de amor.
Depois, porém, retoma necessariamente a existência quotidiana, onde é obrigado a ter contatos com pessoas e com a realidade de toda espécie e assim, depois de um tempo, percebe que não tem mais a mesma fé, o mesmo impulso, e novamente se sente mole e pesado, o seu ardor e o seu amor diminuíram.
O que aconteceu?
A mesma coisa acontece quando se expõe um líquido quente ao frio: a sua temperatura muda. Esse fenômeno é absolutamente natural. O ensinamento que o discípulo recebe de um Mestre se parece com o conteúdo de um recipiente.
Esse conteúdo é mais quente do que a temperatura ambiente e, com o contato com o ambiente externo, vai perdendo as suas calorias, e o seu grau de calor diminui.
O que se perde, porém, pode ser substituído. Essa é a finalidade da oração, da meditação, e de todos os exercícios espirituais: procurar na fonte os elementos quentes e luminosos que foram perdidos.
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Pensamento de Aivanhov
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