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MEDITAÇÕES PARA PENETRARMOS NOS SUBPLANOS SUPERIORES DO ASTRAL

MEDITAÇÕES PARA PENETRARMOS NOS SUBPLANOS SUPERIORES DO ASTRAL
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Objetivo das Meditações

A meditação, sempre foi um excelente método de comunicação com a Divindade Interior. Os momentos de paz e tranqüilidade que passamos em comunhão conosco mesmo são extremamente salutares, substituindo as drogas soníferas, que lançam mão algumas pessoas.
Salvo casos patológicos e sobre recomendação médica, deviamos aprender a relaxar e meditar, sintonizando nossa consciência com os valores que queremos fortalecer em nós e no mundo.
Como Praticar

As meditações abaixo baseiam-se no método de Yoga desenvolvido por Sri Aurobindo, recomendamos que a meditação escolhida seja feitas todos os dias durante uma semana, antes de dormir, logo após um breve relaxamento.

Primeira Meditação

Eu afirmo que meu verdadeiro eu é espírito, não está contido dentro dos limites de meu corpo, não teve começo, nunca terá fim. Esta coisa que eu sou é uma coisa sutil, subjacente a minha personalidade e a meu senso do eu pessoal. É de tais dimensões que constantemente tenho que me esforçar para entendê-la.

Não é meu corpo, não é meu nome, não é a identidade pela qual o mundo me conhece. Simplesmente existe; não é alterada pelas cenas da vida, que sempre mudam; não é alterada por qualquer colorido que minha mente possa dar-lhe. Este é o meu verdadeiro Eu, e anseio por conhecê-lo.

Eu acalmo as indagações e as mágoas imaginadas, as metas vãs da personalidade. Entro profundamente em mim mesmo, em direção a uma fonte de conhecimento que se acha eternamente em sossego absoluto. Num centro tão pequeno como a ponta de um alfinete, eu encontro a infinidade. Olho para dentro, e lá está Deus. Tudo está contido neste centro de conhecimento. Este centro é minúsculo, é menor do que a pequenez; no entanto, é mais vasto do que a vastidão. Aqui eu conheço a mim mesmo. Eu me concentro em Deus, separo-me de minha identidade pessoal. Deste ponto, posso olhar para todas as coisas com amor. Observo minha personalidade como uma pessoa à parte, com compreensão, mas com controle. Vejo que nunca fui o que eu pensava que era; tampouco jamais fui diferente do que verdadeiramente sou.

Meu conhecimento é o conhecimento de Deus. Declaro minha unidade com Ele. Não exerço vontade alguma nas coisas e acontecimentos de minha vida, mas me concentro sempre na harmonia com o propósito de Deus. Desde que eu seja bem sucedido nisto, não posso falhar, pois os propósitos de Deus certamente serão realizados. Eu subjugo a minha personalidade, entrego minha vontade, harmonizo-me com o poder que flui para o céu através de todo o universo.

Baseado no Método de Yoga de Sri Aurobindo
https://www.sete.org.br/sete/artigo.asp?id=59

Recebido de Ivan Ditscheiner


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