MONTANHA RUSSA
Percorremos caminhos diversos pela vida, geralmente com o intuito de estar bem, viver bem e ser feliz.
Deparamos nessa busca inconsciente e, por vezes, frenética, com os mais variados sentimentos, tidos como mais ou menos agradáveis, duráveis ou não, mas sempre importantes na nossa, digamos, escalada natural de evolução.
É a vida, feito montanha russa. Os altos e baixos, a velocidade e a lentidão, a força máxima exigida nas subidas, o impulso como que gratuito das descidas e a calmaria que restaura e renova as energias no plano e reto percurso.
De repente, percebemos, nesse " vai-e-vai", nesse dia-a-dia, num instante qualquer, onde a esperança é esquecida ou até mesmo deixada de lado nas considerações do cotidiano, que encontramos, finalmente, algo que vale a pena, algo de muito bom. Descobrimos que o bom mesmo é termos a generosa oportunidade, como que presenteada pelos céus, de estarmos trilhando a própria felicidade.
Descobrimos que estamos, há tempos, na veia do amor e que não importa chegarmos ou não ao âmago da vida, pois em todos os momentos recebemos fartas porções de amor que dão vida à nossa vida, através de cada pulsar desse imenso coração.
E somos inundados, envolvidos e tomados por esse amor que sempre esteve em toda parte sem nunca cobrar que o notássemos, uma vez que é incondicional, constante e imutável, muito presente, imortal, indestrutível e eterno.
Ah! Esse amor... transforma tudo, fazendo os outros sentimentos tidos como inabaláveis, inalteráveis, derreterem-se e se espalharem, desfalecerem num dos mais simples momentos como naquele em que reconhecemos em alguém a alma gêmea.
Quando um leve toque nos cabelos ou no rosto, ou mesmo o roçar das mãos na pele eletrizam nossas almas, aceleram nossos corações, transportam para bem longe nossos pensamentos... Onde o céu se faz de cama, as nuvens de alvos lençóis e os beijos, suave brisa que parece, num segundo, transcender o infinito e podemos viver, então, nessa minúscula fração do tempo, a plenitude do espírito no simples estado de evolução natural, do aprendizado, das pequenas conquistas e, sempre em frente, lindo e imortal como deve ser, do jeito que Deus o fez! E assim sempre será.
Ivan Falcão
Recebido de Soraya Souza
Aproveite e leia: Almas Companheiras...
Deixe seus comentários:
As opiniões expressas neste artigo são da responsabilidade do autor. O Site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços de terceiros, conforme termo de uso STUM.