NOSSA CAPACIDADE DE BRILHAR
Você é capaz de estender a mão e tocar o Céu.
Aos olhos de Deus, somos todos perfeitos e temos a capacidade ilimitada de expressar o esplendor. Digo capacidade ilimitada em vez de potencial ilimitado porque o potencial pode ser um conceito perigoso. Podemos usá-lo para tiranizar a nós mesmos, para viver no futuro em vez de no presente, para nos impor o desespero quando constantemente nos medimos pelo que acreditamos que poderíamos ser em vez de pelo que somos.
Até que sejamos mestres perfeitos, é impossível por definição viver todo nosso potencial.
Nosso potencial persiste sempre como algo que só seremos capaz de viver depois.
O potencial é um conceito que pode nos prender à impotência individual.
Concentrar-se no potencial humano de nada adianta se não há o foco na capacidade humana. A capacidade se expressa no presente. É imediata. A chave não está no que temos dentro de nós, mas sim na nossa disposição para nos apossar do que trazemos dentro de nós.
Não faz sentido esperar até que sejamos perfeitos, ou mestres iluminados, ou PhDs na vida, antes de nos abrirmos para o que somos capazes de fazer agora.
É claro que não somos tão bons hoje como o seremos amanhã, mas como chegaremos um dia à promessa de amanhã sem dar um passo hoje?
Lembro que passei anos de minha vida tão desapontada com as escolhas que eu acreditava estarem disponíveis para mim que simplesmente não fazia nada.
Fiquei paralisada por todas as possibilidades. Não conseguia imaginar qual estrada me levaria à expressão completa do meu “potencial”; esse glorioso e neurótico que estava sempre à frente de qualquer coisa que eu pudesse vir a manifestar.
Então tinha medo demais de seguir em frente. E o medo, é claro, é o grande traidor do Ser. A diferença entre as pessoas que “vivem seu potencial” e as que não o fazem não é a quantidade de potencial em si, mas o tanto de permissão que elas dão a si mesmas para viver no presente.
Do livro: Um Retorno ao Amor, de Marianne Williamson. Ed. Novo Paradigma.
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