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O Azul mais bonito

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O barquinho ia tão devagar, que o mar resolveu ajudar. Mandou dezenas de golfinhos brincarem por perto, pra fazer a água rodopiar e o barquinho andar. E a água era tão clara que até os corais lá no fundo apareciam. E parecia que dançavam as anêmonas. Eram azuis de neon, e laranja de neon também. E outras cores que eu nem sei dizer que cores eram. Cardumes multicoloridos faziam força pra ficar ali, de tão forte que a correnteza ia. Tinha uma moréia escondida. Acho que ela se acha feia, por isso que se esconde. Uma arraia enorme voava beijando o fundo, fazendo poeira, até que sumiu. Coberta de areia, acho que foi dormir. Ou esperar o jantar passar, sei lá. A água viva, que é o resumo do mar, também apareceu. Fez uma dança tão bonita, que eu sonhei com ela uns três dias. E lá se foi o barquinho que ia devagar até o vento chegar.

Por: Rogério Rothje
https://www.cronicato.blogspot.com
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