O espelho nos traz a verdade
É preciso reconhecer nossos próprios defeitos antes de julgar em vão os infortúnios alheios, ou menosprezar nossos irmãos, que não conhecemos. Não sabemos, com palavras nossas, avaliar algo sobre um irmão com quem não estamos nos relacionando em estreito círculo de amizades.
Não nos servem de estímulo palavras que difamem outrem, ditas em falso juízo, visando mérito próprio. Antes devemos reconhecer nossos próprios defeitos.
Não devemos deslizar no lodo escorregadio e traiçoeiro em que fazemos de nossas palavras críticas aos que não conhecemos e de quem a dor não sofremos.
Devemos enxergar nossos próprios erros, para que, com a nossa consciência, possamos nos conceder os méritos de corrigi-los. O que nos cabe é somente o juízo sobre nossos atos.
Não devemos nos conduzir por falsos caminhos e enganos, trazendo-nos desgastes inúteis e retardos para o nosso crescimento.
Antes de julgar a um irmão, devemos deixar-nos envolver em Amor e caridade, levando àquele palavras de Fé e Esperança. Entregue-as de bom grado, evitando fazer do próximo uma vítima de injúrias depositadas com palavras lançadas em vão.
Quem de nós poderá julgar um irmão?
Olhe no espelho e enxergue dentro de seus próprios olhos. Perceba quais são as palavras que você tem a dizer a si mesmo. Veja a expressão de dúvida no seu próprio olhar.
Vendo sua imagem refletida, você sentirá que a verdade surgirá de imediato. Pois é a sua verdade que está sendo dita. Sabedor de sua procedência, você não duvidará de sua veracidade. Será o seu interior que verá desabrochar no brilho de seus olhos.
Então, diga: será que a sua verdade lhe permite atirar a primeira pedra, no julgamento de seus irmãos?
Pois, então, expresse sempre bons fluidos e palavras de auxílio, não se entregando à prática covarde de usar críticas e julgamentos que apenas envenenam e destroem ao seu irmão. Palavras que, atingindo inocentes vítimas de nossa própria insensatez, ao expressarmos coisas de que não sabemos, difamam e destroem.
Lembre-se: sempre podemos usar de palavras sábias e sinceras, carregadas de amor e esperança, que serão mais úteis para aqueles que buscam, muitas vezes em meio ao desespero, encontrar seus caminhos.
Texto psicografado por Márcio Godofredo.
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