O MAR
Um dia desses, folheando ao acaso um livro, li uma história bem curta, que era mais ou menos assim:
Havia uma criança que morava em um sítio no interior e vivia pedindo ao pai que o levasse a conhecer o mar. Pediu tanto, que um dia o pai o chamou bem cedinho, fê-lo vestir-se, calçar sua melhor e única botina e disse:
- Filho, vamos conhecer o mar.
Partiram, seguindo por trilhas, atalhos e caminhos rumo ao leste, na direção do mar. Depois de muito caminharem, começaram a sentir os sinais da aproximação do mar; viram aves nunca vistas, cheiros e sons jamais sentidos e, num dado momento, ao acabarem de subir uma duna surge à frente, com toda sua grandiosidade o sonhado mar.
O menino, diante daquela cena tão esperada recostou-se junto ao pai, tomou a mão dele com as suas trêmulas e disse baixinho:
-Pai, ajude-me ver o mar...
E, é assim mesmo, ansiosamente queremos ver a grandiosidade da natureza, esperamos por momentos importantes nas nossas vidas e, quando de repente nos deparamos com algo grandioso como o mar ou o amor, sentimo-nos tão pequenos, que temos que pedir ajuda. Vamos fazer o inverso, procurar descobrir nas coisas pequenas, nos pequenos detalhes o que ele pode nos apresentar de belo, grandioso, enriquecedor, e com isso, certamente estaremos melhor preparados para enfrentar algo maior.
Afinal, você está preparado para isso?
Seguramente, não, como eu.
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