O TRABALHO
Não importa se o que faz é importante aos olhos dos outros, se causa qualquer impacto maior. Uma razão deve existir para estar onde está, mesmo que talvez você não a consiga entender. Faça o que é necessário, da melhor maneira e espere os acontecimentos. Como tudo muda rapidamente, logo esta sua posição poderá estar diferente, também.
Algumas pessoas vivem a se desgastar, fazendo coisas que demandam muito esforço físico. Precisam de um organismo forte e de muita saúde para dar conta da tarefa. Outras usam muito mais a sua capacidade intelectual e assim realizam o que são chamadas a desempenhar. Outras distribuem energia espiritual e são como fachos de luz que diminuem as trevas dos ambientes em que estão - sem que isto seja sequer percebido. Enfim, estamos todos trabalhando, sempre. Como não paramos de pensar, de sentir, estamos criando o futuro, na maior parte das vezes de forma inconsciente. Ajudamos, quando temos esperança, quando visualizamos planos concretizados. Influímos no ânimo de outros, quando emitimos pensamentos otimistas, saudáveis. Quando sonhamos estamos arquitetando o dia de amanhã!
Assim, tanto trabalham os que realizam materialmente as coisas, quanto aqueles que imaginam e planejam o que vai ser feito amanhã. É muito importante que procuremos estar sempre construindo e evitemos de viver a destruir, a colocar obstáculos em tudo. Precisamos estar visualizando sempre o melhor.
É muito mais fácil andar sem cair, numa estrada iluminada. Na escuridão, tropeçamos bastante e podemos nos ferir seriamente. Se existem no mundo, atualmente, tantos que cultivam as sombras, há os que são luz onde quer que cheguem. Podem não ter cultura, importância social, mas dentro de si mesmos têm um valor, oculto à maioria. Trazem o espírito em paz, vibram amor e compaixão, não se envolvem com a mentira e aceitam a realidade física com suas limitações, sabendo que não é a única.
Há trabalhos e trabalhos. Muitos ganham muito pouco e fazem coisas surpreendentes! Outros comerciam com a desonestidade e com o crime e têm as bolsas recheadas de ouro. Mas este metal que compra, no mundo material, tem o seu valor por muito pouco tempo. Desta curta passagem, logo nos despedimos e em outros planos os pagamentos são outros.
Seria bom se cada trabalhador fizesse do seu trabalho um sacerdócio. Que encarasse a sua tarefa com responsabilidade, com honestidade e simplicidade. Que o seu cargo, aclamado ou não, não definisse a real importância de seu trabalho. Mas que soubesse sempre, claramente, que tem um compromisso com a própria consciência, que lhe pergunta o que faz do seu tempo - de que forma o usa - e que não contabiliza o seu salário para lhe parabenizar pelos altos ganhos recebidos…
Cristina
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