ODE AO MEU CORPO
Vendo tanta injustiça, me entreguei ao que não devia...
Meu corpo,
receptáculo de amor,
utilizado pelo ódio de outros.
Como se eu fosse a mesa na qual bate o martelo do juiz.
Essa mesa vê sofrimento de muitos
Às vezes se resigna à vontade dos deuses,
outras vezes quer sentir amor através de seu peito.
Reage à palavras e sentimentos rudes.
Foi ensinado que também faz parte da criação.
Deixa de ser um simples receptáculo e reage com felicidade e aceitação quando o amor vem.
Pede e faz pedir em nome dos desafortunados.
A palavra sai macia e piedosa àqueles que o rodeiam,
apesar dos pesares.
Anseia ver o amor vencer.
Envelhece sabendo que matéria também é energia condensada.
E pede perdão por não poder ajudar mais a alma que nele está.
Energia sutil condensada: és importante para a morada da alma.
Vive enquanto te deixam viver!
Deborah Douglas
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