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Os Limites que Salvam ou...

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Será que dá para você chegar um pouquinho mais para lá?

Dizer que a sua relação é tão boa, tão boa, porque você é tudo na vida do outro (e vice-versa) pode não ser tão saudável e invejável assim. Mais ainda: a relação simbiótica não é o melhor suporte para manutenção de um relacionamento. Por isso, muita atenção se a trilha sonora do seu romance é naquela linha você e eu somos um... Um, vem do latim e quer dizer ser único. Se não fosse matematicamente impossível um casal ser único (faça-se a licença-poética dos românticos), mesmo assim ser um significaria que não há proporcionalidade para os dois.

No processo de amadurecimento da relação, o melhor caminho está justamente na direção oposta. A conquista de um espaço próprio é imprescindível para o fortalecimento do casal, pois está intimamente ligada à idéia de auto-estima e de valorização pessoal.

A conquista do “seu” dentro do “nosso”

Buscar este espaço individual e intransferível, deve ser algo natural e legítimo, sem passar pelo equívoco do espelhamento, que costuma ser o maior problema nestes casos, especialmente para as mulheres. Por exemplo: o homem sai com os amigos com freqüência e a mulher passa a ter a mesma conduta, de um modo forçado, só para se mostrar igual a ele.

Na verdade esse espaço particular deve ter muito mais a ver com uma conquista do que com uma imposição. O seu "timing” , como dizem os psicólogos, deve nascer espontaneamente, na medida em que se percebe que a vida própria é o instrumento de preservação de uma relação a dois.

Para isso é preciso que os dois lados estejam de acordo com essa visão múltipla do casal. Isto é, vocês devem acreditar e aceitar que cada um possui uma parte em seu mundo particular absolutamente impenetrável pelo outro.

Independente sim, sozinho(a) não

Muitas vezes é o medo da traição que oprime o casal a não brigar por sua individualidade. Grande armadilha, pois cedo ou tarde a pessoa que se anulou percebe que está totalmente dependente das vontades do outro e resolve dar o pulo do lobo, ou da loba. Invariavelmente a crise se forma, até mesmo porque se cria mais condição para o crescimento do ciúme excessivo e da obsessão.

Se, por outro lado, as duas pessoas aceitam-se como indivíduos o clima entre o casal acaba melhorando 100%. Sai de cena o ressentimento e entra a admiração – que é um ingrediente básico para um happy end.

E, obviamente, haverá momentos certos em que os dois se encontrarão para criar e dividir experiências juntos, exatamente como deve ser uma relação saudável. Por sinal, a música da Rita Lee já previa isso: “você e eu somos um... caso sério”.

Paula Lemos
www.vaidarcerto.com.br

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