Paz de espírito
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. ( Mateus 7: 13-14)
Muitos buscam incessantemente pela paz de espírito, mas continuam sem encontrá-la...
Afastados do Evangelho de Jesus, perdem-se nos labirintos da dor.
Presos no orgulho cultivam os espinhos que no amanhã, irão feri-los na estrada do engano.
Surdos aos apelos do Alto permanecem ligados às faixas inferiores do universo.
Ao insistir caminharem de olhos fechados, alimentam a cegueira espiritual, tornando-se incapazes de enxergar o Mestre que permanece de braços abertos.
Assim, prosseguem envolvidos por densas sombras que gradativamente enfraquecem suas forças...
E esquecidos das lições do Mestre continuam perdidos na escuridão...
Jesus caminhava pela multidão e a todos envolvia com o seu olhar amoroso.
Era a Luz que não se apagava.
O porto seguro diante das inúmeras tempestades que se aproximavam.
O único amparo nos momentos onde o sofrimento tornava insuportável.
Era o Pastor que não deixava as ovelhas perdidas no caminho...
Jesus compreendia que aqueles que o cercavam ainda não estavam preparados para conhecer a Verdade em sua plenitude. Ainda eram crianças espirituais que careciam de inúmeras lições para que o Espírito progredisse.
Jesus falava através das parábolas, unindo fatos do dia a dia daqueles homens simples com os seus sublimes ensinamentos.
E retornando àquela época, encontraremos Jerusalém, conhecida como “Cidade Santa”, situada num planalto de quase 1.000 metros de altitude e cercada por 5 km de muralhas, para sua maior proteção contra os ataques inimigos.
Entrava-se na cidade por uma “Porta Larga”, chamada” Porta Áurea” que, ao pôr-do-sol era fechada por motivos de segurança.
Os retardatários viam-se, então, obrigados a entrar por um buraco existente na muralha que tinha o formato do fundo de uma agulha e por isso chamavam de “Porta Estreita”.
Pela fresta da muralha entravam um a um, com muita dificuldade e sendo necessário, antes retirar dos camelos ou jumentos, suas pesadas cargas...(*)
Paz de espírito...
Ainda estamos a procurá-la... Mas como encontrá-la se nossa bagagem é pesada e só atrapalha nossa caminhada?
Mágoas que ainda incomodam...
Remorsos que ferem nosso íntimo...
Preconceitos que nos algemam...
Discórdias que não cessam...
Pensamentos negativos que contaminam nossa mente...
Maledicência sempre a crescer...
Tantos sentimentos inferiores...
Como adentrar a porta da nossa salvação?
Paz de espírito...
Necessário que higienizemos nosso íntimo. Que aumentemos nossas esperanças em Jesus, porque Ele é o alimento que fortalecerá nosso Espírito.
Caminhar com Jesus é trabalhar em prol da nossa evolução espiritual.
É sintonizar-se com as forças do bem e juntos, sairmos a proclamar a Boa Nova.
É jamais temer as investidas do mal, porque estaremos convictos que com Jesus nada nos deterá.
É olhar para frente e ao invés das dificuldades, reconhecer as oportunidades.
É estar disposto a renovar os próprios passos, abandonando atitudes que só retardam nossa evolução.
Caminhar com Jesus é jamais declarar-se vencido, mas sim, perseverar até o fim e quando esse chegar, descobrir um novo recomeço.
É vencer os medos e realizar outras edificações, agora voltadas para o bem.
É olhar o semelhante com o mesmo amor ensinado pelo Mestre, mesmo quando apresentarem desvios morais.
Caminhar com Jesus é vivenciar seus ensinamentos.
Banhar-se com seu amor, libertando-se de qualquer mazela que lhe prenda ao caminho tortuoso.
E por fim, caminhar com Jesus é estar ciente de que embora muitos sejam os desafios que nos aguardam, com determinação e fé, haveremos sempre de vencer!
Afinal, Jesus está conosco e continua a repetir:
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” ( João 8:12)
Sigamos com Jesus, porque Ele é o alimento da nossa alma e ao seu lado, reencontraremos a paz de espírito.
E com o Mestre Jesus, sempre triunfaremos!
(*) Trecho extraído do livro “Um sentido para sua vida” – Capítulo 9 – autoria de Marina Mallet
Sonia Carvalho
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