Por que conhecer a si mesmo
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Por mais que pareça que os outros escolhem nossos caminhos, sempre há uma permissão nossa para isso acontecer. Se não existe satisfação para onde estes caminhos estão levando é hora de repensar os erros que se repetem e as virtudes que não estão sendo praticadas.
Chamamos esse novo caminhar de autoconhecimento. Esse é o chão que sustenta o caminho escolhido e a base da própria vida. A sabedoria é o que praticamos com o conhecimento que adquirimos e é ela que abre os caminhos para que possamos ser felizes. Chamamos de crescimento o conhecimento horizontal, que é aquele onde não praticamos o autoconhecimento, e chamamos o vertical de evolução, pela qual aprendemos a investigar nosso universo interno, escorregando dentro dele como se fosse nosso próprio mundo. A Sabedoria mora nessa verticalidade.
Isso acontece porque esse caminho nos é familiar, é como se fosse um retorno para onde viemos e nos encontrávamos em plena felicidade.
Reconhecendo os vícios e nossos erros, vencemos o que nos aprisiona e saímos livres para o maior de todos os conhecimentos, o Amor.
Quando chegamos nesse aprofundamento temos a certeza do encontro com o sagrado e os mestres que estão em nós. Quem achar que o amor não é sabedoria está completamente enganado.
Quem ama abre portas de luz da consciência e não tem tempo para criticar ou julgar e aprende a dominar os impulsos que dispersam a jornada do autoconhecimento. Religa-se de forma harmoniosa com o caminho exterior, necessário para espelhar em quais aspectos dentro de nós devemos dar polimento.
Filosofias e Tradições Sagradas são memórias dessa Sabedoria do Amor e nos lembram que bebemos da água do esquecimento quando deixamos de nos conectar com nosso centro interior e com o Amor.
Quem conhece a si mesmo se beneficia com o desapego dos excessos materiais e emocionais que carregamos, bem como do tempo precioso que perdemos em mantê-los...
Também desenvolve a clareza sobre as lições externas e, com atitudes virtuosas, sabe reconhecer o que realmente sustenta a vida.
Fátima A. Bittencourt
[email protected]
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