Procure ficar de olho no furacão
Muitas pessoas confundem velocidade com agitação. A velocidade nasce da capacidade de resolver problemas e atingir metas. A agitação é a sensação de incapacidade diante das dificuldades.
Quando as coisas estão a correr mal, e isso acontece com frequência, precisamos de respirar fundo e aceitar as crises como parte do nosso dia a dia, mantendo a direcção e focando objectivos. Sempre.
Na Índia, os mestres chamam a esse estado “permanência no olho do furacão”. Dizem que no centro do furacão há um lugar onde a paz é absoluta. E é nesse lugar que você deve estar.
Quando todo o mundo explodir é necessário concentrar-se e analisar a situação. Chamar as pessoas para conversar e lembrar que rapidamente as coisas vão melhorar, as opções para contornar a maré negra aparecerão. Mantenha sempre a auto-estima alta, independentemente dos aplausos dos outros. A maioria das pessoas tem-se perdido porque só se sente importante quando é aplaudido. Talvez essa seja a maior fonte de sofrimento nos tempos que correm: a identificação da sua importância com o valor que os outros lhe dão. Não avalie o seu sucesso pelos outros. Muita gente para manter a sua auto-estima tem que rebaixar os outros: o pai que grita com os filhos, o chefe que ameaça despedir os funcionários porque sentem confusos. Há ainda aqueles que gostam de mostrar a sua importância pelos bens materiais que possuem. Esses objetos constroem uma ilusão passageira, que somente cria maior dependência. Assim como uma droga, só tem efeito passageiro. Nada mais.
Por isso, ao recordar as palavras “as estrelas brilham na escuridão...” a sua posição por si só não poderá conquistar as pessoas. Quem tem que o fazer é você.
Roberto Shinyashiki
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