Quando fecho meus olhos
Quando fecho meus olhos percebo uma multidão de ideais e vontades ainda mal resolvidas e até mal aventuradas...
O que eu vejo?
Sinto pessoas vivendo, pagando carmas antigos, débitos com amores mal resolvidos.
Todos carregam duas mochilas.
A que está na frente contém passagens daquilo que pensamos ter e de alguma forma ser.
Bijuterias passadas, relógios de atrasos e desaprovação, diplomas da faculdade do querer e tão somente isso.
Quase que em sua totalidade somente avistamos essa primeira bagagem vital.
Esquecemos a esperança que levamos às costas, todas as boas recordações da infância junto com tropeços e quedas que nos fizeram crescer e enfrentar medos, bem ao fundo, distante da nossa memória, nossa compaixão e amor próprio se encontram com restos da saudade da família reunida, os rostos à mesa, esperando o belo quitute de natal.
Esse fardo fica aparente para aqueles que acreditam no invisível e no impossível, pois perante da vastidão de mistérios e incertezas da vida, assim como do universo, tudo é de fato possível...
Do amor impossível ao que restou do último fragmento de coragem em nossa alma...
Quando fecho os meus olhos, as que dizem ser janelas da alma, sinto a imensidão e as infinitas possibilidades da minha razão e emoção somadas ao que busco em relação aos meus maiores sonhos...
Note...
Ao fundo, na mente, tudo é possível!
Creio que nossas crianças têm a chave da felicidade infinita, pois estão boa parte do seu tempo no mundo da imaginação e abertos a um diálogo complexo que pode muito bem se resumir a um breve sorriso de confiança.
Imaginar é estar no impossível, a mais bela invenção surgiu de um pensamento que não existe...
Tudo é possível!
Feche os olhos também...
Maurício Rocha
https://asuavez.blogspot.com/
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