RESIGNAR-SE É
Receber com otimismo tudo o que a vida nos oferece, tendo sempre em mente que tudo tem um lado bom, uma lição a nos ensinar, um bem a nos proporcionar.
Não invejar o bem ou o que de bom o outro possuir, mas abençoá-lo em suas conquistas e trabalhar dignamente para tentar alcançar aquilo que queremos ou aquilo que admiramos no outro.
Não se revoltar diante das aparentes injustiças da vida, mas acreditar que nada é por acaso, pois Deus é justo e bom e jamais permitiria que um de seus filhos sofresse em vão.
Encarar com boa vontade as pessoas difíceis que a vida coloca em nosso caminho, não deixando de fazer o que for possível para torná-las “pessoas fáceis”, seja através do exemplo, da orientação ou simplesmente das nossas vibrações de amor, compreensão e carinho.
Não reclamar ou revoltar-se frente às dificuldades da vida, mas esforçar-se sempre para que elas se transformem em crescimento e luz.
Manter, o mais possível, a paciência diante das contrariedades, reconhecendo que nem as pessoas, nem os fatos têm que nos satisfazer o tempo todo.
Aceitar as tarefas do dia a dia com alegria e boa disposição, cumprindo com os deveres e as obrigações que nos cabem.
Aceitar, consciente e racionalmente, as regras da nossa vida em sociedade, sem que isso implique em cumplicidade com a hipocrisia ou com o interesse frio e calculista.
Saber renunciar, de vez em quando, em favor do outro, compreendendo que uns precisam de auxílio mais do que outros.
Confiar na sabedoria divina que coloca tudo e todos no lugar certo e no momento certo, inclusive nós, nossos parentes, amigos, chefes, colegas, governantes, etc.
Procurar compreender as limitações do outro e aceitá-las da melhor forma possível, ajudando-o a se modificar, se ele assim quiser.
Não se conformar com o erro, com o problema, com a dificuldade, mas trabalhar constantemente para encontrar as respostas para o que nos aflige ou incomoda.
Não se acomodar na idéia de que tudo o que nos acontece depende só da vontade de Deus, mas procurar descobrir o que realmente é a vontade dEle e o que é conseqüência de nossa própria conduta.
Não ser submisso a nada nem a ninguém que não seja Deus e suas leis universais, mas tratar a todos com respeito e educação, fazendo por merecer o mesmo dos outros.
Não ser cúmplice do mal em nome do amor que tenhamos por alguém, mas reconhecer os defeitos daqueles que amamos, procurando ajudá-los com nossos exemplos e advertências carinhosas, se necessário.
Lembrar-se de que todos nós já acertamos e erramos no passado e que só depende de nós, melhorar ou não a nossa situação, através das nossas próprias escolhas e atitudes.
Ter consciência que cada um recebe o que merece e que, por isso mesmo, seja lá como for, nós estamos colhendo o que plantamos e somos o que escolhemos.
Aceitarmo-nos, momentaneamente, como somos, nunca perdendo de vista o nosso maior objetivo nessa vida: o aperfeiçoamento interior sem auto-agressão.
Reconhecer em Deus nosso maior refúgio e socorro nas horas difíceis, pedindo-lhe, de coração, ajuda através de preces, mas subordinando tudo à Sua vontade, antes de mais nada.
Evitar atitudes infrutíferas como lamentar-se, culpar-se inutilmente, flagelar-se material ou emocionalmente, ou fazer-se de vítima diante de um deslize ou tropeço, pois isso não nos leva a nada se não tivermos nos arrependido do erro ou relevado a mágoa, essas sim, atitudes que nos fazem crescer e amadurecer espiritualmente, iluminando-nos o caminho e empurrando-nos para o trabalho necessário de retificação e progresso contínuo.
Aproveitar da melhor forma possível o aprendizado proposto através das várias situações da vida: provas, tarefas voluntárias ou não, resgates, testes, etc.
Ter a plena consciência de que nós podemos não estar nem onde nem como queremos, mas, com certeza, estamos onde e como merecemos e necessitamos.
Maísa Intelisano
www.ippb.org.br
[email protected]
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