SEXTO SENTIDO – Boletim quinzenal de hoje. Testemunho da Marli, de Piracicaba.
Estava super atrasada para meu trabalho, onde deveria passar o cartão de ponto, às 13H. Estava tirando o carro da garagem, moro numa rua de acesso ao centro, super movimentada e às vezes, fico mais de 5 minutos aguardando uma brecha para sair. Olhei no relógio do carro, porque de pulso não uso mais, já sou elétrica sem ele... e faltavam 5 minutinhos para as 13...
Céus, vou atrasar novamente, já era a segunda neste mês (podemos dar 4 atrasos). Meu estômago já começa a embrulhar, sofro de ansiedade. Mas o que houve depois, foi até engraçado. Em vez de voar baixo como sempre faço, dobrei a esquerda e fui buscar meus filhos na escola, NÃO ESTAVA NOS MEUS PLANOS. Encontrei-os no meio do caminho, devido à hora avançada. Encostei o carro e minha filha disse: “mãe, que ótimo que você veio nos buscar, uma mulher passou agora por nós e disse para tomar cuidado com aqueles quatros moleques ali, que tentaram assaltar outro menino – disse apontando para ele. Olhei e respondi que já tinha olhado antes e não gostei da cara deles. E ainda, minha filha estava insistindo com um amigo que mora perto de nossa casa, para vir junto, mas timidamente ele disse que não tinha mais problema, os garotos viraram a esquina. Não fiquei satisfeita e também insisti, nada. Em vez de fazer o caminho normal, virei noutra rua e pelo retrovisor, vi que os quatro moleques foram atrás do Fernando (amigo de meus filhos) e que ele voltava em vez de vir. Deixei meus filhos em casa e em vez de ir para o trabalho, já que estava atrasada, voltei por cinco quarteirões, meu coração estava muito apertado, não conhecia o Fernando, mas na minha cabeça, era uma criança de 16 anos, como meus filhos e a mãe dele não estava ali, talvez estivesse trabalhando, pensei. Quando subia uma das ruas, vi o Fernando dentro de uma loja de flores, próxima ao colégio. Parei em frente e GRITEI: FERNANDO, A PATRÍCIA PEDIU PARA VIR BUSCÁ-LO!
Eu fiz isso porque eles - os quatro - estavam do outro lado da calçada, esperando que ele saísse da loja. Daí as moças da floricultura me disseram: “que bom que você veio buscá-lo, ele está morrendo de medo daqueles moleques safados, ladrões...”. Pedi desculpas ao Fernando por ter “gritado”, expliquei o porquê e disse que mãe tem dessas coisas, às vezes a gente sente um aperto no coração, ou medo por estar passando por uma rua e não sabe explicar bem o porquê, mas naquela hora eu estava - e muito - preocupada com ele, pois imaginei que ele pudesse ser meu filho. Ele disse que a irmã dele tem disso. Deixei-o em frente ao prédio onde mora e fui trabalhar. Liguei para casa e disse para minha filha Patrícia o que havia feito, pois eles são de pegar no meu pé por algumas atitudes minhas e não tô nem aí, mas sempre gosto de esclarecer. Daí ela me disse que ele mora só com uma irmã 2 anos mais velha, sua mãe morreu e o pai casou-se novamente...
Ao chegar no trabalho, como sempre faço, abri meu e-mail e abri o SOMOS TODOS UM e deparei com o artigo SEXTO SENTIDO... disse comigo mesma: não é coincidência, existe sim ALGO SUPERIOR QUE AVISA A GENTE DE ALGUM PERÍGO E ACREDITO SEMPRE NAS MINHAS INTUIÇÕES E MEDOS.
Marli Teresinha Libardi de Pizzol
Email: [email protected]
Local: Piracicaba - SP
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