TEU RITMO
Antes que tu fales, pergunta-te: O que vou falar é útil? É bom? É verdadeiro? É harmonioso?
Quando tu não puderes contestar estas perguntas, mergulha no fundo de ti mesmo, bem no centro de tua consciência.
Pára, escuta, vê, observa, medita e põe uma nota, uma longa nota de silêncio, ao diapasão de tuas próprias sugestões.
Se o que tu irás dizer não tem ritmo e harmonia, entra em ti mesmo e destrói teu próprio acorde dissonante.
Observa que a natureza é ritmo...
Cada palavra que saia de teus lábios, com o fio cortante de tuas paixões, quebra estas leis.
E a Alma Universal, silenciosa, se ressente em seu concerto cósmico.
Com a pedra que arremessas, turvas o lago e sua placidez.
O pássaro se espanta...
Os animais tremem na floresta...
A brisa se rasga...
O lobo uiva e lança um gemido de angústia...
O homem se comove...
Não, não turves o santo ritmo da obra de Deus.
Cada rosa que cortes do roseiral, é uma vida que cegas e um perfume que matas...
Cada flor que tu cortas, na metade do esplendor, te oferecerás os espinhos, para espetar tua carne reflexivamente.
Esta será tua remuneração...
Pára, estuda, vê, observa, medita...
Se, o que irás dizer não é útil, não é bom, não é verdadeiro, nem é harmonioso, então cala-te!
Põe uma nota de silêncio em teu diapasão.
Por Huiracocha (pseudônimo do ocultista alemão Arnold Krumm-Heller/1876-1949).
Texto extraído do livro “Rosa Esotérica” - Ed. Kier – Argentina.
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