Transformar-se
A exemplar reversão de Maria de Magdala, apagando as marcas de um passado pontilhado de desejos obscuros e tormentos avassaladores para a posição de discípula dedicada, faz-nos meditar sobre a natureza dos impulsos que presidem a alma sincera.
A ex-equivocada não contabilizou erros, anulou-os pela coragem de negar os reclames dos hábitos antes cultuados.
Sob pretexto de imensa soma de débitos até então contraídos, não se furtou a compensá-los pela dedicação constante ao Nazareno.
Mesmo guardando a consciência de criatura condenada por conveniências mundanas, não se submetou à culpa, mas, fez por demonstrar que sob o magnetismo da Boa-Nova tudo se renova.
Verificando o rosário de confirmações a serem testemunhadas pelos anos que deveria passar em solitária condição, não recuou ante os impositivos de reajustes com a Lei.
Rechaçada pelos íntimos do Amigo Dileto, não se fez vítima de disputas vãs, mas, submeteu-se com extraordinária humildade aos caprichos do divisionismo preconceituoso, tornando-se, por isso, coração estremado nos sentimentos dEle, honrada com a Sua visão em corpo glorioso.
Como a Madalena, transformemo-nos...
Não argumentemos dificuldades justificando moratória no tempo para os nossos defeitos.
A disposição para a inevitável luta com os aspectos sombrios da individualidade não deve sofrer o capricho das nossas viciações
Tenhamos no formoso espírito da redimida o ensinamento insofismável de quem, com Jesus, encontrou a melhor parte, nela investindo com legítimo empenho, para não tornar-se prisioneiro dos enganos do século.
Licínius(Psicografia de Rui M. Diamantino)
Fonte: www.geocities.com/Vienna/8612
Recebido de Hellen Katiuscia de Sá
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