Este Blog foi aberto a pedido da Izabel para reunir mensagens por ela recebidas comentando seus textos ou sua obra como um todo. O campo permite até 1000 caracteres. Veja aqui abaixo duas mensagens recebidas por e-mail a inaugurar este espaço.
Agradecemos sua preciosa colaboração.
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De: "Isabela Bisconcini"
Data: 15 de Fevereiro de 2009 15h27min47s GMT-03:00
Assunto: seu artigo "sinal vermelho"
Oi Izabel querida, gostei muito do texto como sempre, mas o comentário vai pelo fato de que ando sentindo exatamente a mesma coisa... na verdade, no final do ano passado, em fins de Novembro, um dia saindo do centro onde tinha visto e recebido as bênçãos das Relíquias de Buda e recuperado a sensação de paz, andei de carro pela Dr. Arnaldo e talvez pela minha maior abertura naquele momento em perceber, a sensação que pairava era de tanta tensão, violência e agitação, que temi pela cidade toda. Tive a compreensão súbita que algo grave iria acontecer, pois não era possível a tensão aumentar tanto indefinidamente e se conviver com isso como se nada fosse, negando. Fiquei preocupada porque ninguém parecia ver nada de extraordinário no movimento que havia, quando comentei com as pessoas. Mas era absolutamente visível que estávamos prestes a colapsar... Estes movimentos que vemos, como o da favela Paraisópolis refletem isso... Acho que não, você não está enfurecida, mas apaziguando a fúria alheia... Vamos emitir mais amor pela e para a cidade. 30 seg, 1 minuto, 2 minutos, antes de dormir... algo assim. Acho que vou fazer isso. Para que tenhamos uma cidade menos violenta. Acho que o problema está no fato de que ninguém está sentindo a panela de pressão... virou normal e inevitável, como se não pudéssemos fazer algo para mudar... sabe aquela história de matar a rã, pondo-a na panela de água fria e ir subindo aos poucos a temperatura da água até ferver??
Bela
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De: Simjáh
Data: 15 de Fevereiro de 2009 17h51min27s GMT-03:00
Assunto: Comentário sobre o texto "sinal vermelho"
Oi Isabel! Um prazer falar contigo.
Olha eu sou brasileira mas morei fora 7 anos na Argentina em Buenos Aires (nasci em SP, capital) e o mundo que vi agora que voltei ao Brasil, é bem parecido ao que você conheceu. Não entendo como está tudo tão estranho, concordo com a falta de respeito e agressividade das pessoas, trabalho num cybercafé e são enormes a agressividade, o egoísmo e a vontade de passar por cima, de saírem sem pagar, reclamarem sem motivo, pondo a culpa no outro e tudo exatamente como você escreveu tão bem... moro em Santa Catarina -no litoral- e as pessoas vêm aqui pra colocar pra fora seus monstros; não aproveitam, nem relaxam, vivem em constante tensão... realmente não entendo tudo isso... tenho 31 anos e pra mim é espantosa tamanha agressividade. Tenho sofrido com isto todos os dias, tem sido difícil aguentar firme todos os dias, estou tratando de colocar a energia do amor em tudo e peço pra que cada ser humano possa estar bem, antes chorava todos os dias porque estava cansada de "apanhar" de gente estranha todos os dias, comecei a ter aversão ao meu local de trabalho, mas como tenho que continuar, pedi força em Deus e tenho superado e me sentido melhor.
Tomara que os seres humanos possam voltar a si mesmos e superarem esta revolta e agressividade que tem descontado na Terra todos os dias...
Obrigada pelos textos que você escreve; já me ajudaram muito e com certeza a muitos outros também.
Um grande abraço
Caroline Simjáh Maldonado
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