A interação com os animais domésticos traz benefícios aos humanos
A partir do momento, que é despertada a necessidade de preservarmos o meio ambiente, surge uma nova concepção de relacionamento, voltada para o respeito a todas as formas de vida, onde inclui-se os animais.
O animal que antes servia apenas de suporte, evoluiu também para animal de estimação. Sua relação com o ser humano tornou-se tão complexa que, ao entrar para uma família, ele é capaz de provocar alterações no comportamento de todos os seus membros. Ele passa a compartilhar hábitos humanos, muitas vezes, adquire o status de uma pessoa. No caso de seu desaparecimento, sua falta é sentida com muita intensidade.
Com todos os avanços da ciência, pesquisas mostram, que o convívio com os animais, é considerado um dos melhores recursos terapêuticos. Os animais domésticos passaram a ser considerados importantes na sociedade, por oferecer apoio emocional.
Para quem vive na cidade, representam contato com a natureza. Está nos genes humanos apreciar a interação com animais e plantas. A simples presença de um animal de estimação pode ser relaxante, ajudar a diminuir a pressão sangüínea e o estresse. Alguns animais são mais benéficos que outros.
O efeito relaxante aparece menos quando se tem um peixe num aquário ou pássaros na gaiola. Os resultados dependem de contato, portanto, aqueles que podem ser tocados, como cachorros e gatos, são mais eficientes. Gatos são particularmente úteis no tratamento de pessoas com tendências depressivas. Ao contrário dos cachorros, buscam o carinho dos donos só quando requisitados.
Atualmente, em muitos lugares, os animais são usados na recuperação de doentes, convalescentes e até presidiários. Na Europa, 30% das terapias de recuperação utilizam animais. Em San Francisco, nos Estados Unidos, existe um programa em que cães e gatos oferecem conforto a pacientes terminais de Aids.
A preocupação em criar leis para defender os animais de todos os tipos de exploração, cometidas nos circos, em rodeios e, também o combate ao tráfico de animais silvestres e um interesse muito grande em salvar algumas espécies da extinção, demonstram que os homens estão conscientes que estas atitudes representam assegurar o equilíbrio do planeta.
O grande desafio dos centros urbanos que visam a melhoria da qualidade de vida enfocando a ética, é conseguir implantar e fortalecer a idéia, de que o bem estar animal não pode mais ser considerado como um ato de caridade e sim como uma obrigação legal .
A população de pequenos animais, que vivem e sobrevivem, em relação direta com as condições do meio ocupado pelo homem, não podem continuar sendo abandonados. Esta situação requer a urgência de unir esforços da comunidade, para que se obtenha o controle de natalidade, enfatizando a necessidade de sensibilização da população sobre a posse responsável de animais de estimação.
O abandono de um animal é um ato cruel e degradante, demonstração clara, de falta de caráter e incapacidade para assumir compromissos, e caracteriza-se num crime.
A necessidade de implantarmos, uma nova mentalidade capaz de permitir uma relação de respeito e proximidade com os animais e a natureza em geral, permitirá o desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais harmoniosa.
Fonte: Vininha F. Carvalho - Del Valle Editoria
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