Só que, com o passar dos anos, nossos conceitos mudam, nossas percepções se encaixam melhor, desvendando um pouco mais do grande quebra-cabeça que é a vida e as respostas velhas, que tínhamos na ponta da língua, já se tornaram obsoletas, obrigando-nos a nos expressar com cada vez mais amplitude e sentido. Hoje me sinto finalmente - de verdade - cidadão do Universo, do Cosmos.
Não fico mais somente olhando, com renovada admiração e regozijo, o movimento do Sol, da Lua, dos planetas, das estrelas que encantam nossas noites sem nuvens... Estou realmente começando a me considerar muito mais que um simples observador, a sentir que "sou parte" atuante deste incrível, perfeito e ainda pouco compreendido mecanismo. Sinto agora que há um plano cósmico do qual todos nós fazemos parte e que minha contribuição é tão importante quanto a sua, leitora querida ou leitor amigo, independente de qualquer posição social, gênero, nacionalidade, cor ou de qualquer diferenciação que nos rotule, tentando nos alocar dentro de algo limitador e inexpressivo. Somos todos seres de infinitas potencialidades, co-criadores para o bem; nossa forma primordial é Luz pura.

Além destas percepções, faz algum tempo que me pega como que uma "saudade de casa"; algo complicado de se explicar, mas que não tem nada a ver com a cidade do Santo, onde nesta vida encarnei, e sim com algo maior, muito maior. Um "lugar" que sei que existe em alguma parte desta imensidão. Este feeling faz com que me sinta ora como uma pequena célula pulsante, pensante e atuante na minha missão por aqui, ora como "algo" imensurável, como se de repente me diluísse totalmente, perdendo por completo a noção do "pequeno eu" e passando a ser "o Todo", um estado de espírito absolutamente sereno, tranqüilo, amoroso; algo que somente pode ser experimentado e não delineado, verbalizado...
Quando isso acontece - me "encontro lá" nesse oásis - em meditação profunda, tenho sempre uma enorme dificuldade de voltar a assumir novamente a condição de "célula pensante" e leva bastante tempo para conseguir retomar as atividades rotineiras.

Bom, se finalmente não me considero mais somente como um mero passageiro na espaçonave Terra, permito-me deduzir que tenho, melhor dizendo, temos, todos, muita importância e muito a fazer por aqui.
No boletim anterior É preciso ser abordamos um aspecto importante desta fase, deste momento crucial que estamos vivendo; trata-se da importância de formarmos mais e mais grupos pequenos (a beleza de reunir pessoas em sintonia), em qualquer parte do globo, capazes de formar centros virtuais ou físicos, de forma a debater, esclarecer e divulgar à nossa volta a beleza, a alegria, a felicidade de não estarmos mais sós, de ter um novo sentido ativado, o de pertencer. Firmes em trilharmos o Caminho, em buscar a verdade pura, com a curiosidade de uma criança, descobrindo a informação "do que é", com abertura total, sem intermediários, sem dogmas, ouvindo finalmente aquele clamor que desde sempre vibra em nosso peito, em nosso coração e que é o nosso melhor amigo: nossa Consciência, nossa Divindade.

Agradeço aqui de coração todas as maravilhosas pessoas que - pela primeira vez na historia do site - tornaram possível que uma grande empresa brasileira, baseada em valores que têm tudo a ver com a linha do STUM, nos apoiasse de forma concreta, sobretudo na divulgação deste boletim especial. A elas nosso profundo reconhecimento por ter permitido esta realização que nos faz constatar que a mudança está ocorrendo de fato e que este primeiro passo será somente o começo de algo cada vez mais precioso em seus efeitos, guiado pela Luz, pelo Amor, pela Unidade de Tudo que é.

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