O "diálogo" com o Guia através do pêndulo é sempre uma caixinha de surpresas, ou uma caixa cujo tamanho varia de acordo com a complexidade do momento que estamos vivendo. Coloco as perguntas por escrito num papel da impressora e a aventura começa. O "sim", o "não", e o mais raro movimento giratório que indica que é preciso aprofundar mais, acabam sempre levando a questionamentos profundos que mexem com nossa postura, atropelam nossas expectativas, quase nos encostando na parede e exigem atitudes claras e consistentes. Não dá para ficar em cima do muro. Os desafios estão na porta, e exigem solução. Escusas, desculpas não fazem mais sentido. Acompanhar de perto o "processo de cura" de uma pessoa gravemente enferma é algo bem real que nos proporciona um grande aprendizado, ao nos aproximar do sofrimento - e de suas causas - e nos colocando à frente de um campo enorme de possibilidades, buscando saídas, descobrindo quem, como e onde procurar o auxílio disponível. Algo que pode ser feito com o sorriso nos lábios, o coração pulsando Amor e a Alma agradecendo ao Pai/Mãe.
O Universo conspira quando realmente confiamos nele, quando fazemos o melhor que podemos, quando tentamos fazer a coisa certa, já tendo soltado o apego e tendo entregue o pedaço mais pesado do fardo...

A primeira dica veio pelo Amigo Contador: sobre uma Casa da Luz, na zona norte de São Paulo, onde o Dr. Takamura realiza há oito anos operações espirituais em milhares de pessoas com resultados excelentes.
O segundo passo foi tirar a bunda da cadeira e ir lá conhecer.
O terceiro: fazer um "teste prático" com o meu joelho direito cansado de levar pancadas no basquete e com um tendão de Aquiles que, com o esforço prolongado, às vezes me obriga a parar de jogar antes que o fôlego acabe.
Fiz isso com sucesso ontem e espero buscar a amiga querida na Santa Casa para acompanhá-la o quanto antes na realização de sua consulta com o "Dr. do Espírito". Ela quer fazer a "operação" e está para receber "alta", eufemismo cru que significa: como seu caso já não tem solução, volte pra casa a fim de liberar lugar para outra pessoa que tem mais chances de sobreviver que Você...

Neste momento, seis horas da manhã, após uma chuva forte durante a madrugada, está abrindo um dia majestoso... a lua cheia ainda brilha alta no céu, percebo assim que tudo faz sentido e que tudo está em divina ordem. Uma sensação inexplicável de Unidade, de Entrega e de Confiança. O sentir que tudo que era possível foi feito.
Todos os detalhes práticos da empreitada - a pessoa está com drenos e bolsas - estão definidos e, na verdade, é surpreendente ver como tudo fica mais leve e prático quando não temos medo ou vergonha de fazer a coisa certa, mesmo que muitas pessoas ainda vejam nisso perda de tempo, crendice ou irracionalidade. Mas a dor física acaba com preconceitos arraigados, aproxima as almas e nos faz sentir com clareza assustadora o quanto somos Unos, inseparáveis e imortais, o fim da passagem terrena marcando somente mais uma etapa da viagem pelo Planeta Azul: a volta pra Casa.

Nunca antes o conceito do "Somos Todos Um" tinha se manifestado com tamanha força em minha vida, como no interior de uma sala quente e lotada por pessoas de todos os tipos e idades. Sim buscando a saúde de volta, prezamos a vida, afloram os verdadeiros valores. Não tem rico nem pobre, bonito ou feio, amarelo ou azul, velho ou criança. É mais um lugar de estágio, de solidariedade e profunda emoção, onde as almas se abrem com outras almas, pois é nessa hora que todos percebem a existência de uma única grande Alma, a Alma do Mundo.

Seja no Hospital, seja lá na Casa de Luz, há a mesma miscelânea de pessoas que atuam na missão de cura, com maior ou menor carinho, compaixão, paciência... do lado dos que sofrem ficam igualmente expostas algumas de suas características básicas, que oscilam da coragem ao pânico, da postura positiva ao vitimismo, da esperança inabalável ao desespero absoluto. Espero que num dia não muito distante a medicina do corpo dê a mão à da Alma, que a cura se torne efetiva e sobretudo que possamos prevenir em vez de remediar.

Estou aprendendo a ser um observador ativo, evitando conscientemente um envolvimento emocional que me tire a lucidez e limite a tomada de atitudes corretas. Sinto também que a preciosa sintonia com a Fonte se faz no silêncio interior, possível de ser criado em qualquer situação e lugar, estando focado, centrado, sabendo perfeitamente que não estou sozinho, realizando com afinco aquilo que me cabe.

A vida é assim e se nos colocarmos no papel de "eterno aprendiz" ela se torna mais simples e gostosa; os dias ficam mais claros e mais intensos, tudo faz sentido e nos acalenta o coração, o ar fica diferente, como se nele estivessem espalhadas bolhas de champanhe... deve ser o Universo celebrando conosco!

Devo estar hoje tão ligado também pelo fato que ontem "brigando" com o pêndulo, o tema CONFIANÇA apareceu no meu caminho... ainda!? Sim, ainda. Lembrei dos Florais, estas maravilhosas gotas de energia que tanto nos amparam. Tem uma fórmula excelente da Thais Delboni e da Kátia Kuchler, amigas e mestras que hoje espalham sua sabedoria em Portugal... chama-se justamente CONFIANÇA. Sim... funcionou pra mim e veio na hora certa!
Mais uma coisa... realmente faz muito bem passar um tempo com pessoas enfermas. É um bálsamo para quem dá e para quem recebe a energia. De fato é impossível diferenciar como funciona mesmo esta mão dupla... Desculpe-me se fui prolixo ou divaguei, mas era tudo o que tinha a colocar aqui neste momento.
Sim. Somos Todos Um! - Sergio - STUM

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