Abandonar o que não acreditava e aceitar aquilo que lhe era bom. Apoiar as boas idéias ao invés de querer destruí-lo, simplesmente por ele ser "diferente" dos demais. Isso lhe fazia sentir raiva, pois levava-o a acreditar que a maioria desses líderes separava a humanidade, ao invés de uní-la. Nunca havia pensado que, mesmo sendo alguém sem fé, poderia adotar uma consciência saudável e racional como aquela. Ao invés de raiva, nutriu pelo sábio mestre um sentimento de admiração. Direcionou-lhe em pensamento a melhor das intenções. O sentimento que isso lhe trouxe foi bom, e realmente provou que a Lei funcionava, instantaneamente, sem que precisasse ser provada cientificamente. Sem que precisasse acreditar nos deuses.
Como se soubesse o que ele estava pensando, o mestre sorriu e olhou para o repórter.
- Se pensar diferente nos torna arrogantes e soberbos aos demais? Bem, você sabe que isso não é verdade. Somente quando criarmos esse tipo de filosofia unificada e que mostrarmos que o ceticismo e a fé espiritual caminham juntas, é que faremos as pessoas entenderem que no dia em que todos pensarem diferente, só então seremos todos iguais.
Todo o auditório aplaudiu de pé. A vida de muitas pessoas, inclusive a do repórter, havia mudado para sempre. Porque o mestre não estava tentando convencer ninguém. Ele estava simplesmente, amando. E isso, de certa forma, não o tornava diferente, mas fazia toda a diferença.
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