Por muito tempo, fomos acostumados a pensar na vida de modo racional e de forma fragmentada. Essa forma nos levou a uma visão parcial do indivíduo. Nos últimos anos, um novo paradigma educativo vem sendo desenvolvido em vários países do mundo com a possibilidade de criar a partir da escola um ambiente de inclusão, aprendizagem e bem-estar dos alunos, pais e professores. Toda relação entre escola e família tem um profundo movimento de amor e respeito pela vida. A Educação Sistêmica nos centra no contexto histórico e geográfico e para o professor é fundamental reconhecer a sua própria história e de onde vêm seus alunos. Isso tem a ver tanto com a perspectiva da nossa espécie como na perspectiva geral da família e suas origens. Reconhecer o lugar de cada indivíduo requer uma atenção especial para o sistema familiar, pois é através da ordem familiar que se adquire novas dimensões nas relações educativas. Uma forma simples de reflexão que nos impulsiona a buscar soluções para temas complexos como: baixo rendimento escolar, déficit de atenção, agressividade, indisciplina na sala de aula, falta de comunicação entre professor e aluno, falta de integração familiar na escola, entre outros.
A Educação Sistêmica tem como fundamentos conceituais, a Fenomenologia, a Teoria Geral dos Sistemas, a Terapia Familiar Sistêmica, o Construtivismo e as Constelações Familiares, criada pelo teólogo, filósofo e pedagogo alemão, Bert Hellinger.
Estamos no momento de trocas muito importantes, de todos os níveis, que afetam particularmente a estrutura familiar e a instituição escolar. Através da educação sistêmica, podemos desenvolver ideias, percepções e a compreensão necessária que possibilita basicamente um novo e eficiente aprendizado de vida.
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