O momento presente e consciente é a única certeza de que estamos vivos. O passado não mais nos pertence e o futuro faz parte das projeções de nossa mente. Ser consciente é vivenciar o momento presente – o aqui e agora – sem devaneios, “pré-ocupações” e fragmentações.
Quando estamos conscientes somos a própria consciência, temos a percepção tanto do mundo que nos rodeia quanto daquilo que se desenvolve em nosso ser. Ao observarmos um objeto não perdemos o nosso foco, pois desenvolvemos a verdadeira percepção, estamos unos entre aquilo que vemos e como vemos, ou seja, o sujeito não se perde diante do objeto. Entretanto, nossa percepção se torna falha ou limitada a partir do momento em que o mundo exterior passa a ter um peso maior fazendo com que nos esqueçamos de nós mesmos, de nossas verdadeiras necessidades e de nossos verdadeiros valores, ou então, quando nos tornamos autocentrados e egocêntricos tendo como base as vivências de nosso ego defensivo e/ou reprimido.
“O propósito da vida é fazer-nos conscientes. A própria evolução da vida, em si mesma, é tornar-se cada vez mais consciente”.
Osho
Somos seres em constante interação; quanto melhor interagirmos com nosso eu interior melhor interagimos com nosso eu exterior. Nossa escala de evolução depende da qualidade de nossa interação no mundo em que vivemos. O homem não é um ser isolado: ele só se desenvolve quando se relaciona, mas ao se relacionar ele se distrai.
Daí vem uma das perguntas mais comuns em nossos grupos de desenvolvimento humano: "Como me relacionar com esse mundo tão excitante sem sair do meu eixo? Como ser consciente na maior parte do tempo?"
Esse é um padrão de comportamento adotado na vida de muitas pessoas porque estamos condicionados a receber ensinamentos do mundo de fora, ou seja, da sociedade em que vivemos. Poucas são as vezes em que as pessoas se questionam de fato sobre o que realmente alimenta seu corpo físico, mental, emocional e espiritual de vida produtiva. Enquanto não ocorrer a conscientização, a partir da autopercepção e do reconhecimento do corpo enquanto veículo de capacitação, da emoção de qualificação, do pensamento de propagação e do espírito de conexão, todos correm o risco de viver sob o teto de uma vida condicionada e involutiva.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o estresse e suas conseqüentes doenças configuram como uma das queixas mais freqüentes nos consultórios das grandes metrópoles da atualidade. A medicina está enriquecendo às custas de pessoas que desnorteadas pelo próprio acúmulo de tensões não conseguem readquirir o próprio rumo tornando-se cada vez mais dependentes do mundo em que vivem, ou seja, de medicamentos e tratamentos caríssimos.
A evolução do ser está em sua capacidade de interação consigo mesmo, com o seu bem querer, com a valorização de suas qualidades e o reconhecimento de sua potencialidade.
Hoje, mais do que nunca, a vida maravilhosamente nos presenteia com meios que nos proporcionam e estimulam nosso ser consciente ou, pelo menos, a um modo de vida mais consciente com a Meditação, a Respiração Direcionada, a Alimentação saudável, os exercícios de Integração Psicofísica, a Yoga, a Massagem BioIntegrativa, o Renascimento, a Naturopatia, o Relaxamento, as Terapias tanto Holísticas quanto Psicoterapêuticas e os trabalhos de grupo de Desenvolvimento Humano. Porém, o primeiro passo depende exclusivamente de cada um de nós e do tanto que desejamos estar Conscientes.
Texto revisado por Cris
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Luci Freire - Psicóloga com experiência em atendimento clínico com especialização em Terapias Corporais e Vibracionais. Formação Internacional em Terapia Floral, Gestalt Terapia, Bioenergética, Reiki, Terapia da Polaridade, Oligoterapia e Iridologia Orgânica e Comportamental. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |