Desde os primórdios dos tempos o ser humano, único animal que permanecia ereto diante dos demais seres vivos, buscou esconder seus predicados sexuais talvez por vergonha da presença feminina. O humano se destacou na natureza pela sua inteligência, pela capacidade de discernir e pelo domínio sobre as demais espécies, embora tenha sofrido as conseqüências de seus atos. Principalmente relacionados à presença constante da mulher.
Quando assumiu o pudor como atitude perante a fêmea, perdeu a naturalidade e o encanto que existia nos tempos da savana. O amor recorrente, a paixão irrestrita e desprovida de vergonhas e mitos desnecessários se perderam a partir do momento em que aconteceu a retração do macho.
Pena que o medo da misoginia tenha transformado o homem em um ser aterrorizado diante dos sentimentos que existem com a sutileza e a naturalidade do domínio feminino. Que é verdadeiro, mesmo que não aceito pelo homem.
Se tivesse mantido uma atitude sensata, coerente e desprovida de pudores, o homem seria hoje um ser bem mais tranqüilo e consciente de sua função diante de seu par. Teria no amor a sua grande conquista, e na mulher seu grande trunfo.
Seria feliz, por natureza!
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Escritor, jornalista, com nove obras escritas e cinco publicadas. Veja no item "produtos". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |