Recebemos as dádivas da doença, para que sejamos gratos à saúde.
Da falta (seja ela qual for), para valorizarmos a abundância. Da perda dos entes queridos, para agradecermos a presença.
Da solidão, para aprender que precisamos nos encontrar!
Tudo nos é dado e também tirado no curto e intenso espaço de tempo que passamos aqui na Terra.
Nesse tempo, que aqui vivemos, podemos escolher: perder ou aproveitar cada segundo.
Perdemos quando somos tiranos, ao exigir de nós mesmos a perfeição. Ela não existe e quando passamos a vida tentando encontrá-la, a oportunidade de experimentar vai embora.
A experiência só é válida quando escolhemos “participar” intensamente da vida, com todos os altos e baixos que ela promove.
A cada degrau que subimos somos testados e, às vezes, precisamos parar, ou mesmo voltar alguns, para ganhar mais equilíbrio e harmonia.
A subida é íngreme, porém, se tivermos força de vontade, fé, confiança e amor no coração, vamos largando tudo que carregamos conosco e, inteligentemente, ficando mais leves. Assim, a escalada fica mais sutil.
Ganhamos quando aceitamos. Aceitar talvez seja uma das coisas mais difíceis para um ser humano. Brigamos o tempo inteiro contra a vida do jeito que ela se apresenta, é isso que acarreta os males físicos e emocionais.
É só parar e observar as pessoas que aceitam.
São mais felizes, mais leves, porque não brigam com Deus. Podem não saber conscientemente, mas nos seus corações compreendem que as experiências que vivem são necessárias para sua evolução e crescimento.
Aceitar é não brigar com Deus!
Quando essa luta cessa, acaba o sofrimento, porque só existe um vencedor: nós! Se acreditarmos que existe uma razão para cada acontecimento e procurarmos vivê-lo, ao invés de questionarmos, tiraremos proveito da lição.
Se procurarmos uma razão para os fatos, encontraremos inúmeras e nenhuma delas irá nos satisfazer.
Cada atitude de aceitação resulta em paz, equilíbrio e harmonia.
Aceitar dentro de si, olhando por outro ângulo, talvez, o “olhar de Deus”, de fora da situação.
Não com a passividade de alguém indiferente, mas com a tranqüilidade de quem sabe que existe um motivo e um propósito divino em tudo nessa vida.
Vera Godoy
Texto revisado
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