Muitas são as confusões que observamos por aí quando se fala de mente e cérebro.
Uns dizem que a mente mora no cérebro e outros que o cérebro mora na mente. E porque é importante conhecer cada um deles e aprender a usá-los ao nosso favor?
É extremamente importante, pois é na mente que reside o nosso maior potencial de criação e desenvolvimento de nossas potencialidades.
O homem tem evoluído ao longos dos últimos milênios em uma tentativa incessante de explicar os mistérios da vida, do universo e da mente, que é um campo ainda pouco explorado pela ciência, visto a grandiosidade desse poder mental que os humanos possuem.
O que nos difere de todas as outras espécies presentes aqui na Terra, é o desenvolvimento do nosso lobo frontal.
Essa parte frontal do nosso cérebro, localizada na região da testa é a responsável pelas intenções firmes, pela tomada de decisões, pela regulagem do nosso comportamento e pela inspiração. Não é por acaso que nesta região localiza-se , o nosso chacra Frontal ou Ajña, também chamado de Centro de Comando, responsável por conectar a nossa mente à Mente Universal.
Mas qual é a diferença entre Mente e Cérebro?
Bem, embora muitos façam confusão, mente e cérebro trabalham de forma associada mas são coisas diferentes. É como um computador, onde o aparelho é o cérebro e os programas são a mente ou um rádio, onde o aparelho é o cérebro e a mente é a música. O cérebro é a parte física, mortal, com prazo de validade de uma vida e tem a função de codificar a Mente, que é eterna, imperecível, inteligente e onde estão todas as informações do nosso passado genético e de nossa ancestralidade.
O lobo frontal é chamado de centro de comando, pois nossos pensamentos ditam tudo o que acontece quimicamente em nosso corpo. A qualidade daquilo que pensamos e sentimos interfere drasticamente na produção das substâncias vitais ao nosso organismo como enzimas, vitaminas, aminoácidos, hormônios e etc...
Pensamentos e sentimentos que são condizentes a nossa natureza produzem saúde, bem estar e equilíbrio.
Pensamentos e emoções que não condizem com nossa matriz essencial, produzem a doença, que surgem na alma.
Simples assim!
E você deve estar se perguntando: - Quais são esses pensamentos, sentimentos ou emoções?
Isso você já sabe, pois possui internamente uma bússola que lhe avisa quando um sentimento ou pensamento é bom ou ruim. Já viemos com esse equipamento de fábrica, capaz de identificar quando algo nos faz bem ou mal.
O ser humano existe para expressar sua beleza e ser feliz, portanto quando sente amor, alegria, felicidade, compaixão, elevação espiritual, paz, quietude, criatividade, sente um estado de plenitude provocado por este tipo de pensamento e sentimento. Quando sente tudo isso, o ser sabe que se sente bem.
Por outro lado, quando sentimos medo, dor, tristeza, angústia, frustração, arrependimento, vergonha, sentimento de inferioridade, competição, inveja, raiva, sabemos que essas sensações são incondizentes à nossa natureza, pois nos sentimos mal, deprimidos, tristes.
É importante compreender esses conceitos para seguirmos adiante em nossa reflexão, pois como o nosso lobo frontal e a nossa mente pegam as informações do ambiente, as processam e as guardam em nosso cérebro através das redes de conexão neural e da memória associativa, cria-se uma tradição.
Tradição? Como assim?
A memória associativa faz com que a repetição de padrões de pensamentos e sentimentos, gere conexões neurais de longo prazo, com substâncias que viciam, os chamados neuro-peptídeos.
Essas conexões de longo prazo existem porque todos os dias temos a tendência de repetir os mesmos sentimentos e pensamentos, pois essas sensações reafirmam quem você é.
Você nunca foi rotulado por alguém? Como uma pessoa calma, ou agitada, ou estressada, ou alegre, ou nervosa, ou agressiva?
Isso só demonstra o quanto somos viciados em nossos pensamentos, sentimentos e emoções. E para reafirmar nosso eu, vamos repetindo, dia após dia, ano após ano os mesmos tiques, chiliques e quanto mais repetimos, mais cristalizados eles ficam.
Existem muitos estudos na área da física quântica comprovando que se você ficar nervoso diariamente, se ficar frustrado diariamente, se comportar-se como vítima diariamente, estará reconectando e fortalecendo a rede neural de longo prazo desses sentimentos ruins. E assim sua mente fica contaminada, e acaba por produzir a doença.
Mas agora, uma boa notícia!
Nossa Mente não sabe identificar a diferença entre a realidade exterior e o que está dentro dela...
Então é possível modificar a nossa identidade neural se começarmos a cada vez que um sentimento nocivo se apresentar, fazermos uma substituição por sentimentos condizentes à nossa natureza. A cada vez que fazemos isso, as redes neurais começam a interromper as ligações nocivas de longo prazo e a criar uma nova realidade de sentimentos e pensamentos bons.
Isso é possível em qualquer idade ou situação, mas é preciso coragem, determinação e disciplina, pois essa situação compara-se a de um dependente químico. Sentimentos e pensamentos nocivos são tão viciantes quanto drogas, pois criam receptores celulares e as células começam a pedir que nos comportemos como antes, pois é o que elas conhecem e precisam, de uma identidade, de uma tradição.
E você precisa ser muito persistente, até que novos receptores sejam criados. Isso leva um tempo...
Reclame menos!!!
Um dos maiores vícios que percebo nas pessoas com que convivo é a reclamação. É um dos pensamentos que mais viciam. Quem é viciado em reclamação, vive o tempo inteiro reclamando de tudo o que for possível. Nada nunca está bom!!! E o melhor antídoto para a reclamação é a gratidão. Se você possui esse vício de criticar tudo, seja mais agradecido pelo que a vida lhe dá e não por aquilo que a vida tira, pois tudo que vai volta até você de uma outra forma, com uma nova roupagem.
Nos primeiros dias é possível que você sinta até uma abstinência como se fosse um dependente químico mesmo, pois realmente é uma dependência química, mas se você for persistente e paciente, verá sua vida transformar e atrair situações e pessoas incríveis. Digo isso, pois até seu círculo de amizades é capaz de mudar, pois você vai parar de alimentar os sentimentos nocivos dos seus amigos e talvez você se transforme tanto, ao ponto de não ser mais condizente com as atitudes deles.
Se você conseguir criar um pensamento que for mais real do que tudo o mais, você estará criando uma nova realidade, que em pouco tempo se manifestará no seu mundo material.
Os vícios emocionais são uma forma destrutiva e assustadora de acabarmos com a nossa própria vida, pois a nossa Mente é poderosa ao ponto de desenvolver uma doença como câncer, por exemplo; só que em contrapartida pode criar saúde, bem estar, felicidade, prosperidade através das doenças energéticas.
A mudança em si, significa que temos de abandonar o nosso velho eu, e isso nem sempre é fácil quando somos viciados em nós mesmos. Isso significa que nós temos que deixar para trás a nossa identidade por alguns momentos e começar a especular o que nós poderíamos ser. Mudar significa modificar nosso comportamento o bastante, para que isso se torne permanente em uma nova realidade. Como o nosso julgamento tem a ver com tudo o que vivemos em nossas experiências passadas e com as nossas emoções, tudo carrega um grande peso emocional.
Saber lidar com nossos sentimentos, pensamentos e emoções e estar disposto a trilhar um caminho de autoconhecimento é a melhor maneira de conquistar saúde, felicidade e a vida dos seus sonhos, o que é perfeitamente possível!
Muita Luz!
Patrícia Cândido
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Escritora, Empresária, Palestrante e Pesquisadora da área Holística e Esotérica. Patrícia é co-fundadora da instituição Luz da Serra e possui 5 livros publicados: Grandes Mestres da Humanidade, Evol. Esp. na Prática, O Criador da Realidade, Ecologia da Alma e o Caminho do Buscador. Portal: www.luzdaserra.com.br E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |