Intuição, Mediunidade e Conduta I

Autor Jorge Menezes - [email protected]
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Se, ao ler este artigo, por um motivo ou outro, você se identificar, acredite: a intenção não é outra, senão alertar e levar mais pessoas a terem coragem para assumir posturas sérias, honestas, humildes e responsáveis com relação à intuição, à mediunidade e às suas condutas pessoais, profissionais e religiosas. Então, se alguém se ofender, saibam todos que não é essa a minha intenção.
Pense verdadeiramente como vem se comportando, porque, se houver resistência à crítica, é porque o chapéu pode realmente estar servindo, e seu ego anda um tanto saliente.
Quem sou eu para dizer o que vou dizer? Sou alguém como você que sabe que é preciso resgatar a seriedade da terapia holística e da religião para que as pessoas passem a lhes dar o devido valor e crédito. Com atitudes como essa, destruímos preconceitos e fazemos com que mais pessoas possam se permitir e beneficiar ao participarem de trabalhos sérios. Na verdade, o importante é que este texto tenha sido escrito, não importa por quem, para que possamos pensar sobre nossas vidas e quem sabe corrigir o rumo enquanto há tempo. E, se parar para pensar, vai se dar conta de que não estou exagerando. De qualquer maneira, em alguns casos, não agradar, é o preço que as pessoas pagam por se posicionarem.
É muito importante que as pessoas parem de se enganar e então passem a realmente ter o comportamento verdadeiro e honesto que seus protetores esperam delas. Só assim cumpriremos o propósito de nossos próprios espíritos, o qual é definido para cada um de nós antes de encarnarmos.
Intuição e mediunidade são dons que podem ser irresponsavelmente conduzidos e, por isso mesmo, mal compreendidos pelo conjunto das pessoas. São gerados equívocos sérios, quando, por exemplo, alguém se depara com um médium ou terapeuta de conduta indevida que utiliza sua condição para iludir pessoas e com isso tirar proveito próprio. Então, por medo ou descrédito, muitas pessoas se tornam céticas e perdem as oportunidades de cura proporcionadas pelas terapias complementares e também perdem a oportunidade de vivenciar, com naturalidade, suas intuições e mediunidades, estes maravilhosos dons, que são natos para todos nós.
Em função da falta de seriedade e até da desonestidade de médiuns, de terapeutas e de supostos gurus que afirmam ter capacidades que gostariam de ter, mas que na verdade não têm, que escolhem títulos que lhes agradam por estarem mais em moda no meio exotérico, que passam a atender pessoas depois de lerem alguns livros ou fazerem cursos de fim de semana, tanto intuição quanto mediunidade acabaram por ser consideradas manifestações da ilusão de pessoas sem cultura, sonhadoras e mal intencionadas. Isso faz com que o meio científico, por exemplo, preconceituosamente, não dê a esses dons naturais a devida importância. Perde com isso toda a sociedade, porque a intuição e a mediunidade são dons muito lindos, que merecem respeito e estudo pelo importantíssimo papel que têm na vida das pessoas.
Se, apesar de tudo isso, felizmente a pessoa decide que vai investir no desenvolvimento de sua mediunidade e intuição, é preciso que seja bem orientada, sob pena de se atrapalhar, e o que é pior: atrapalhar outras pessoas. Uns se atrapalham, porque acreditam que intuição e mediunidade são manifestações sobrenaturais, cercadas de misticismo, e por isso acabam criando fantasias e imaginando coisas. A maioria, no entanto, se atrapalha por desonestidade ou ego e por querer atender aos seus próprios interesses.
A intuição não é uma faculdade vaga, não é produto do sobrenatural. Ela está ligada à perspicácia. Posso dizer que, através da intuição, acessamos a sabedoria de nosso próprio espírito, ou seja, tudo aquilo que, em algum momento de nossas diversas encarnações, guardamos e que, conscientemente, não sabemos, porque, como encarnados, não temos acesso à totalidade dessas informações. São os nossos arquivos. Quanto mais limpamos o nosso campo mental, ampliando nossas consciências através de técnicas saudáveis, mais aperfeiçoamos nossa capacidade seletiva e a perspicácia que permite esse acesso.
A leitura destes arquivos do passado pode levar a erros e acertos, conforme o estágio em que se encontra a pessoa e conforme sua maior ou menor tendência a envolver em misticismo os acontecimentos. Quando a pessoa tem essa tendência, dá-se a diminuição do potencial de utilização de sua intuição, prejudicando os belos resultados que poderiam ser obtidos, porque ela acredita que está acessando o que, na verdade, está inventando. Explico melhor. A intuição é um dom natural que pode não ser devidamente utilizado, quando a pessoa, pela ânsia de obter soluções mágicas, ou em função de seu ego, acha que enxerga mais do que realmente a sua intuição pode lhe mostrar e acaba criando uma inadequada viagem mística.
Assim como a intuição, a mediunidade é um dom natural e nato que todos possuímos, e que deve ser encarado com a devida seriedade e competência, sob pena de causar grandes transtornos para a caminhada de médiuns e das pessoas que procuram assistência em casas de religião, centros espíritas ou exotéricos.
Vamos agora abordar a mediunidade, considerando o que já foi dito sobre a intuição. Podemos e devemos fazer essa ponte, porque a intuição, no caso dos médiuns conscientes, a grande maioria, interfere sobremaneira no processo de transmissão de mensagens dos espíritos que estes médiuns incorporam. Quando um médium é bom intérprete da mensagem do espírito, a mensagem é bem transmitida. O problema é que, quando o médium não consegue interpretar bem, por falta de doutrina, acaba utilizando a sua intuição para completar a mensagem, o que pode distorcê-la completamente, atrapalhando quem está buscando um caminho. Acontece que desviar alguém de seu caminho pode custar muito caro, e o karma gerado é algo muito sério para ser desconsiderado. Imagine, por exemplo, que um médium supostamente incorporado, que possui algum desafeto por outro médium da casa, este desincorporado, resolve lhe aconselhar, em nome do espírito com que está trabalhando, a buscar outros ares, outros trabalhos? Saibamos todos que não há karma maior do que desviar uma pessoa de seu caminho espiritual, ou seja, de sua chance de evoluir espiritualmente.
Conseqüências bem danosas advêm de consultas dadas por médiuns egóicos que, não acreditando na força e na competência do espírito com o qual trabalham, acham que precisam interferir, dizer alguma coisa a mais, para que seu passe tenha valor. E o pior é que, em muitos casos, formam-se filas para o passe com esses médiuns, porque as pessoas estão tão carentes de atenção, que fazem questão de serem ouvidas e de receberem algumas palavras, por mais vazias e equivocadas que sejam.
Por isso, se você não tem certeza se está ou não influenciando as comunicações do espírito que incorpora, o melhor que tem a fazer é calar. Mesmo que você ainda não confie na capacidade de seu protetor, saiba que um passe nunca é dado por um único espírito. São falanges de luzeiros que prestam assistência nos trabalhos de passe. Então você pode ter certeza de que a pessoa que está recebendo o passe está sendo muito bem atendida, e não é a sua fala que vai fazer a diferença.
Este artigo continua na parte 2
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