Versão-persona x Versão-Espírito

Versão-persona x Versão-Espírito
Autor Mauro Kwitko - [email protected]
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Nós, psicoterapeutas, trabalhando com Terapias de Reforma Íntima e de Libertação do comando do ego, escutando as histórias de vida e as infâncias das pessoas em nosso consultório, histórias permeadas de mágoa, sentimento de rejeição, raiva, crítica, medo, insegurança etc., podemos afirmar que elas são interpretações das histórias como a nossa persona as criou, a visão que teve dela, como nós a lemos quando éramos crianças, a história como continuamos a ler quando já adolescentes, adultos ou velhos, são interpretações do nosso ego, a maneira limitada como nos vemos e como vemos os outros, incluindo a nossa família e as demais pessoas que entram ou passam pela nossa vida.

Explicando melhor: cada um de nós, desde criança, aprende que é uma certa pessoa, de uma certa família, de um certo gênero sexual, uma certa cor de pele, de um lugar, de um país etc., e passa a vida inteira acreditando nisso, principalmente porque todas as demais pessoas acreditam nisso também em relação a si, e em todos os terapeutas que vamos, eles mesmos acreditam nisso a seu respeito e então não têm dúvidas disso em relação a seus pacientes.

Mas o que a quase totalidade das pessoas não percebe, ou melhor, não recorda, mesmo as pessoas que acreditam na Reencarnação, é que, se pensarem no tempo anterior a sua fecundação, onde estavam, quem eram, lá em cima, no Plano Astral, quando não eram uma pessoa, não eram de nenhuma família, nenhum gênero sexual, não tinham cor de pele (aliás nem tinham pele...), não eram de um certo lugar, um certo país etc., ou seja, se todos nós pensarmos onde estávamos há 1 ano antes da nossa fecundação, recordaremos que éramos um Espírito, no Mundo Espiritual, no chamado período inter-vidas, vindo da nossa encarnação anterior a essa, nos preparando para retornarmos para a Terra, encarnarmos novamente, para continuar o nosso caminho consciencial de retorno à Luz, à Perfeição, ao Um, ao Todo.

E se não éramos nada do que pensamos que somos, como nos conhecemos e vemos, e como conhecemos e vemos os outros, o raciocínio consequente é de que estamos imersos no que os orientais chamam de Maya, a Ilusão. O que é isso? Significa que tudo é real, mas é temporário, tudo é verdadeiro mas passageiro, parece permanente mas é impermanente. Ora, se é temporário, se é passageiro, se é impermanente, então, não pode ser realmente real e verdadeiro e então é, podemos dizer, uma realidade ilusória ou uma ilusão aparentemente verdadeira.


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Conteúdo desenvolvido por: Mauro Kwitko   
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