Quando estamos distraídos ou muito muito distraídos. Às vezes são situações em que não queremos incomodar e em então saímos de fininho do quarto do hotel, ainda meio no escuro, e com e com isso pegamos aquela coisa na mala, que pensávamos ser a certa e saímos rapidamente.
Vou contar como estas histórias podem acontecer e tornar-se uma “pequena comédia”, às vezes só por estarmos de cuca muito fresca mais nada.
Olha só, estava com um grupo indo mergulhar em uma das ilhas da Indonésia – (já escrevi só isso em outro texto, chamado “Onde menos é mais!”), antes de irmos para lá fizemos uma parada em Sorong, que é uma pequena cidade, que vale a pena a visita por ser o lugar mais característico da região, uma vez que existe uma quantidade razoável de templos, spas, centros de medicina oriental, escolas de yoga e outras tantas.
Enfim a ideia de parar por lá era exatamente esta sentir o que o balinês tem para nos ensinar no dia a dia, como vivem, o que comem, como interagem conosco turistas do mundo inteiro que chegamos todos os dias e literalmente invadimos seus lugares sagrados desde sempre e que agora em alguns dos templos até podemos fazer junto com eles nossas orações, agradecimentos, e por que não alguns novos pedidos.
Em outros templos que são uns mais lindos que outros, podemos ver oferendas delicadas, coloridas e uma mais graciosa que a outra, tudo pelo reconhecimento da grandiosidade de cada uma das entidades e de cada um com sua fé e reconhecimento de todo significado que elas possuem para cada um deles.
Então, foi nesta pacata Sorong lotada de tempos balineses que numa manhã bem cedo quando perdi o sono, e resolvi sair rapidinho do quarto para não incomodar a amiga de que continuava dormitando. No escuro peguei da mala um dos mapas que lá estavam.
Tomei meu café da manhã, e fui até a recepção, abri meu mapa sobre um dos balcões e comecei a examiná-lo detalhadamente, pensei em dar uma volta nas imediações, afinal ainda era muito cedo. Um dos rapazes da recepção chegou e também começou a olhar o mapa, Ele pediu para virar o mapa, viramos, continuamos a olhar; foi então que vi uma cruz, algo como uma igreja católica, perguntei a ele sobre a isso. Ele me diz assustado, “não – não existe Igreja Católica por aqui”. Aí, mostro para ele, não uma, mas umas três, então nós dois ficamos confusos
Depois destes dez minutos da história ele resolveu que era melhor chamar o outro recepcionista, mais antigo no cargo. Ele olha, olha e olha, vira e vira o mapa, e simplesmente diz. Mas isto não é daqui. O que? Aí ele mostra a legenda do mapa, sem diz nada porque não lê português, mas indicou as grandes letras onde pude ler de onde era o mapa afinal – Águas de São Pedro – daí a grande quantidade de igrejas católicas nele.
Todos do grupo acabaram rindo muito no final de tudo isso, mesmo os balineses acharam a situação hilária. Principalmente o rapaz que ficou procurando as igrejas comigo. Todos ficaram imaginando como com o meu inglês que é bem ruim e o dos balineses que não fica atrás, a cena de nós dois tentando achar as igrejas católicas num mapa de uma cidade do Brasil que não se encaixava na cabeça do coitado do rapaz, que pensava um pouco e virava o mapa, olhava um pouco e virava o mapa, balançava a cabeça, e quando me dizia “aqui não tem igreja católica, eu dizia e mostrava a cruz no mapa”; e voltávamos a girar o mapa para e para lá.
Estas coisas acontecem então agora cada vez que arrumo a mala, depois deste acontecido me preocupo e me livro dos mapas antigos das viagens anteriores que por ventura ainda estejam por lá e não faça mais nenhuma confusão por aí.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
