Acreditando no poder da nossa responsabilidade

Autor Oyára Cristina de Moura - [email protected]
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Hoje me deparei com um texto realmente instigador neste site, o ESPECIAL STUM: A Revolução do Bem. Não que não existam outros textos igualmente instigadores, mas este em especial me fez refletir e colocar em prática a simples ação de escrever algumas palavras, essa forma tão eficaz de transmitir para os outros e a si mesmo as aspirações mais profundas da nossa alma.

Fui tocada por esse texto porque ele resume tudo o que está acontecendo de ruim no nosso planeta e lança as possibilidades que estão ao nosso alcance para melhorá-lo, sem esquecer de se referir à nossa responsabilidade por essas ações. Realmente, basta olhar à nossa volta para nos entristecermos, para não dizer coisa pior. A política está desacreditada, os nossos direitos são desrespeitados a todo o momento, os cidadãos não sabem onde termina o limite do seu direito e onde começa o dever do Estado, e por isso, muitas vezes, fazem pleitos e críticas sem consistência. E o meio ambiente permanece sofrendo as agressões contínuas que ações simples como a seleção do nosso lixo poderia evitar.

Quando assisti ao filme "A corrente do bem" fui igualmente tocada por um sentimento enternecedor, uma sensação de amor ao próximo indescritível, mas esse sentimento não foi adiante, porque a minha sensação de impotência era, na época, maior. Era uma época em que eu me perguntava muito sobre qual seria a minha missão na Terra, preocupada por identificar exatamente quais eram as respostas para três perguntas, para mim, fundamentais: o que fazer, como fazer e por onde começar. E nessa “correria do dia-a-dia”, citada no texto, eu me angustiava pela ausência das minhas respostas, mas deixava que a vida me levasse no seu fluxo contínuo e incessante, até que elas simplesmente apareceram dentro de mim. Até que eu descobri que bastava o meu silêncio interior para obter todas as mensagens.

A primeira das “respostas” que pude identificar foi: não existe uma missão para cada ser, existem várias. Porque existem várias maneiras de se perpetuar a missão coletiva da humanidade: fazer o bem. Mais do que “fazer bem”, penso que podemos começar disseminando essa idéia de tal forma que seja alcançada por todos os corações e possa invadir todas as almas.

Por isso, hoje, toda a vez que falo com meus alunos, com meus amigos, com minha filha, toda a vez que me sento para escrever ou meditar, toda a vez que dou um “bom dia” para meus colegas de trabalho, a primeira coisa que faço é: mentalizar o bem. Mentalizar a harmonia que nada mais é do que a paz da alma e do coração. Esse identifico como o primeiro passo, a resposta à pergunta “por onde começar”.

O meu autoconhecimento foi o meu segundo passo, a resposta à pergunta “como fazer”. Conhecer as minhas forças e fraquezas, identificando o meu limite na doação aos outros, porque todo o processo de doação aos outros deve ser concomitante com o processo de doação a si mesmo, sob pena de falência de todo o processo. Exercer a oração da serenidade que pede força para mudar o que pode ser mudado, serenidade para aceitar o que não pode ser mudado e sabedoria para distingüir uma coisa da outra. Esse, para mim, é um mantra a ser repetido por todos nós, pelo alívio que ele nos proporciona. É isso que peço sempre aos meus Mestres Espirituais.

Por fim, o meu terceiro passo, a resposta à pergunta o que fazer, é ação em si, o ajudar os outros e a si mesmo, seja através de um gesto, um abraço, um olhar, uma mensagem de carinho na hora adequada. Essa, na verdade, é a parte mais simples se os primeiros passos estiverem se efetivando em completo movimento. Até porque não existe uma ordem a ser seguida: os três passos são realizados concomitantemente, são complementares e um não vingaria sem o apoio do outro.

Por tudo isso quero convidá-los hoje a simplesmente aceitar o poder da nossa responsabilidade. Aceitar que a responsabilidade para mudar o caos que está ocorrendo no nosso planeta não é do astral, nem dos governos, nem do outro, mas de cada um de nós. Vamos começar por nós mesmos, aceitando esse desafio, transformando o nosso caos interior e colaborando para que o caos externo seja harmonizado. Respirando, seguindo adiante e, principalmente, acreditando no nosso poder.

Texto revisado por Cris

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