O atual momento envolvendo o Covid-19, também conhecido como Coronavírus, tem se apresentado muito desafiador, exigindo de nós uma postura que não é habitual. Para diminuir a velocidade de contágio e permitir que nosso sistema de saúde não seja sobrecarregado, conseguindo desta forma atender a demanda, há uma solicitação para ficarmos em quarentena ou isolamento social.
Estamos habituados a sair, trabalhar, nos divertir entre outras coisas, realizando nossas atividades em contato com outras pessoas e isso nos define como seres sociais. Desta forma ficarmos em quarentena, por vezes isolados, nos impõe uma série de dificuldades psicológicas. Mas quais são essas dificuldades e como lidar com elas?
O isolamento se configura quando de forma voluntária ou involuntária nos afastamos, evitando contato ou interação com os demais, questão mais que recomendada no atual cenário em função da pandemia.
Claro que hoje temos muito acesso às tecnologias que nos permitem interagir com os demais em segurança para este caso. Mas isso não substitui efetivamente a questão do envolvimento social. Também é importante deixar claro que vários motivos podem levar ao isolamento social, entretanto a questão do Covid-19 coloca isso em evidência.
Durante o convívio social desenvolvemos laços de amizade e esses laços permitem que as pessoas se ajudem, de forma espontânea, voluntária e sem cobranças. Nesta rede de ajuda entre amigos, além das opções de lazer em geral, que nos deixam mais "leves", também surgem as oportunidades de crescimento pessoal.
Para exemplificar, no texto "Encarando a morte de frente", relato um processo de grande dificuldade que vivi, onde vários amigos e familiares à minha volta se mobilizaram para dar o apoio necessário das mais diversas formas a mim e para aqueles que tinham que lidar com isso no dia a dia e registro aqui o quanto isso foi importante e fez diferença neste processo. Note que para isso ocorrer foi muito importante o histórico de convívio que tive com grande parte destas pessoas.
O convívio social também trabalha a inteligência, afinal, aprendemos uma série de coisas e nesta interação temos que colocá-las em prática, exercitando o aprendizado, lidando com situações e reações diferentes que exigem que tenhamos raciocínio rápido e que sejamos dinâmicos para entender essas reações, avaliá-las de maneira adequada e nos posicionar perante isso.
Durante o convívio social desenvolvemos laços de amizade e esses laços permitem que as pessoas se ajudem, de forma espontânea, voluntária e sem cobranças. Nesta rede de ajuda entre amigos, além das opções de lazer em geral, que nos deixam mais "leves", também surgem as oportunidades de crescimento pessoal.
Para exemplificar, no texto "Encarando a morte de frente", relato um processo de grande dificuldade que vivi, onde vários amigos e familiares à minha volta se mobilizaram para dar o apoio necessário das mais diversas formas a mim e para aqueles que tinham que lidar com isso no dia a dia e registro aqui o quanto isso foi importante e fez diferença neste processo. Note que para isso ocorrer foi muito importante o histórico de convívio que tive com grande parte destas pessoas.
O convívio social também trabalha a inteligência, afinal, aprendemos uma série de coisas e nesta interação temos que colocá-las em prática, exercitando o aprendizado, lidando com situações e reações diferentes que exigem que tenhamos raciocínio rápido e que sejamos dinâmicos para entender essas reações, avaliá-las de maneira adequada e nos posicionar perante isso.
Interagir com as demais pessoas também nos faz lidar com as emoções de cada uma delas, nos faz conviver com posicionamentos diferentes, ou seja, o lido com pessoas faz com que trabalhemos, por exemplo, tolerância e respeito, algo que é muito evidente nos dias atuais quando falamos, por exemplo, de posicionamento político. Perceba que aqui não é necessário concordar com os que estão à sua volta, é importante ter senso crítico, mas também é muito importante saber lidar com as diferenças e dialogar, mesmo que com discordância, respeitosamente.
Citei até aqui benefícios do convívio social, mas quero também citar dificuldades do isolamento, e entre elas podemos citar a depressão, que em casos graves pode levar, por exemplo, ao suicídio.
Outra questão é que, ao nos fecharmos, também diminuimos drasticamente nossa curva de aprendizado em determinadas áreas, e digo determinadas, pois uma pessoa isolada pode estudar e aprender, mas não conseguirá aplicar a maioria das coisas que aprendeu sem viver em sociedade.
A essa altura sua pergunta deve ser: mas como eu resolvo isso no cenário atual onde se recomenda o isolamento?
Este é um caso muito singular, desta forma não tem como recomendar o convívio por questões de risco à saúde, mas é importante frisar que esse período é temporário, assim podemos usar os recursos tecnológicos já citados para amenizar esse isolamento temporário.
Volto a frisar que tecnologia não substitui o contato pessoal, mas neste caso auxilia, e muito. Podemos realizar uma ligação telefônica e conversar, podemos realizar uma vídeo-chamada e, além de conversar e ter a imagem da pessoa interagindo, podemos utilizar as redes sociais ou aplicativos de comunicação, são muitas as opções que funcionam como paliativos neste momento.
Volto a frisar que tecnologia não substitui o contato pessoal, mas neste caso auxilia, e muito. Podemos realizar uma ligação telefônica e conversar, podemos realizar uma vídeo-chamada e, além de conversar e ter a imagem da pessoa interagindo, podemos utilizar as redes sociais ou aplicativos de comunicação, são muitas as opções que funcionam como paliativos neste momento.
E, durante esse período, procure evitar se isolar completamente do mundo exterior, acompanhando notícias, por exemplo, que lhe colocam em contato com o mundo e logo toda essa crise passará e voltaremos aos contatos sociais, voltando a ter interação humana e presencial.
Paz e Luz
Texto Revisado
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