A mentira, na realidade interdimensional, é uma ilusão de nossas percepções mundanas a respeito de si mesmos e do mundo que nos rodeia. Neste sentido, a enganação torna-se uma ferramenta de ludibriar aquilo que no íntimo conhecemos como sendo verdadeiro, ético, moral e justo na dinâmica social.
Nesta lógica, a corrupção nada mais é que a deformação do caráter, à medida que valores como honestidade, respeito e honra, são substituídos por desonestidade, desrespeito e desonra; e a translucidez por opacidade e densidade. Energias que se opõem radicalmente, mas que passam despercebidas ao olhar de quem não quer ver.
No entanto, indiferente aos nossos desajustes existenciais, à proporção que o planeta apura a sua densa energia coletiva, a falta de transparência nas atitudes individuais e decisões coletivas, começa a ser notada e cobrada por aqueles que se encontram mais adiantados em seus processos de reforma íntima atribuída aos novos tempos de transformações. Neste amplo contexto, para a sobrevivência das espécies dotadas de inteligência e excepcional capacidade de expansão consciencial, não resta outra alternativa senão evoluir para o fluxo da purificação de intenções manifestas na prática da vida cotidiana.
Nas minhas experiências como psicoterapeuta interdimensional ou como dirigente mediúnico espírita, a translucidez, a enganação e a ilusão, estiveram presentes em todos os momentos, pois são características ainda inerentes à condição humana do planeta Terra. Não temos como dissociar da vida atual o passado de muitas vidas do espírito imortal. Por isso, somos a consequência de uma trajetória de vivências que oscilaram entre a transparência de atitudes e a armadilha que a ilusão impõe aos menos cientes do significado da vida.
Nesta dinâmica interdimensional, em muitas situações nos deparamos com processos obsessivos em que a fixação em sentimentos negativos mantém o indivíduo prisioneiro de si mesmo. Em outras situações, prevalece a lucidez como instrumento que liberta o ser inteligente de sua letargia existencial.
A lógica das regressões de memória a vidas passadas é mostrar à pessoa que ela possui uma memória extracerebral que pode armazenar lembranças que estejam diretamente ligadas às origens de sua dor ou sofrimento psíquico, e também confirmar, independentemente de crença religiosa, que temos algo além de nosso corpo físico, que é a alma, essência, espírito ou self, velho conhecido da nomenclatura psicanalítica.
No contexto universal, somos pequenos pontos luminosos de vida inteligente em meio a imensidão escura do firmamento. Vida em lento processo de evolução moral e ética, associado ao avanço tecnológico e a expansão da consciência. Porém, um elo desta corrente não evolui sem o outro elo, à medida que a corrente representa a transparência de nossas verdadeiras intenções em relação com o livre arbítrio.
Em pleno século 21, nos encontramos no início da Era da Transparência, onde gradualmente o obscurantismo do nosso comportamento começa a ceder sob pressão da energia translúcida que ilumina as zonas mais trevosas de nossa natureza interdimensional. E nós, ainda seres imperfeitos, teremos que nos adequar a um mundo em transição energética, que aceitará somente indivíduos em processo de depuração espiritual.
Nesta direção, as atuais e, principalmente, as próximas gerações, terão o compromisso de transformar a Terra num mundo mais feliz e pleno de se viver.
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |